Curso de controle do tabagismo vai a nove municípios

A Secretaria da Saúde do Estado está promovendo, nas cidades do interior, a expansão do tratamento das pessoas que desejam parar de fumar, com a realização do Curso de Capacitação de Profissionais de Saúde para Abordagem e Tratamento do Tabagismo no SUS, que será realizado durante os dias de hoje e amanhã, no Auditório Waldir Arcoverde, na Praia de Iracema. Ao todo, 80 profissionais de nível superior da atenção básica que trabalham nas unidades básicas de saúde de nove municípios, participarão do curso, que vai contribuir com a qualificação e o desenvolvimento dos profissionais, objetivando organizar a porta de entrada para o tratamento de fumantes. Participarão do curso profissionais dos municípios de Itaitinga, Guaiúba, Pacatuba, Eusébio, Aquiraz, Caucaia, Barreira, Redenção e Fortaleza. Na Capital, o Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria da Saúde do Estado atende à população no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM) e no Centro de Saúde Meireles. No HM, o programa foi criado em 2002 e já ajudou mais de 2 mil fumantes a abandonarem o vício.  Tanto no HM quanto no Meireles, fumantes são acompanhados por equipes multiprofissionais, formadas por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiras, nutricionistas. Motivação No início do tratamento os pacientes são ouvidos sobre a motivação para deixar de fumar. São realizados exames para conhecimento sobre o quadro de saúde dos pacientes e o grau de dependência da nicotina, uma das principais substâncias encontradas no cigarro. O tratamento é baseado em abordagem cognitivo-comportamental e em uso de medicamentos. Orientações permanentes e em grupo sobre alimentação saudável e os riscos do tabagismo para a saúde também são rotina no Programa de Controle do Tabagismo. Doença crônica O tabagismo é um importante fator de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças crônicas, tais como câncer, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares. O uso do tabaco continua sendo líder global entre as causas de mortes evitáveis. Evidências associam, também, a exposição passiva ao tabaco. Ao mesmo grupo de doenças, Fortaleza tem 8,8% de fumantes entre a população de maiores de 18 anos, de acordo com o Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde. Em 2012, o percentual de ex-fumantes na Capital era de 22,1% dos adultos maiores de 18 anos. O percentual de fumantes passivos foi de 12,8% no domicílio e de 11,2% no local de trabalho. Fonte: O Estado Ce
Zeudir Queiroz

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