Mãe e bebê de 8 meses são assassinados em Paracuru

Uma mulher e uma criança de oito meses foram mortos dentro de casa de veraneio neste domingo (23) em Paracuru, Região Metropolitana de Fortaleza. Adriana Moura de Pessoa Carvalho Morais foi assassinada com um tiro na cabeça e a criança Jade Pessoa de Carvalho Morais foi atingida nas costas. Vizinhos relataram que a família reside em Fortaleza e estaria passando o fim de semana na cidade, na casa de veraneio do pai da vítima. De acordo com a Delegacia Municipal de Paracuru, Marcelo Barbarena Morais, de 37 anos, esposo da mulher e pai da criança, tornou-se o principal suspeito de ter cometido o crime após a perícia criminal ter encontrado um revólver calibre 38 escondido no equipamento bebê conforto da criança. Era aniversário do suspeito, houve bebedeira regada a vinho e champanhe na noite de sábado. Estavam na casa, além do casal e duas filhas, o irmão de Marcelo, Rafael Barbarena Morais, 39 anos, com a esposa Ana Carolina Vilas Boas Schmitt a. Todos são de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Por volta de 6h, foi Rafael, irmão de Marcelo, quem ligou para a polícia relatando que a casa teria sido vítima de assalto. Disse que por ser médico ainda teria mexido no corpo das vítimas tentando encontrar sinais de vida. Marcelo, esposo da vítima, chegou a afirmar para a Polícia que teria encontrado as vítimas mortas dentro de um dos quartos da casa por volta das 5h30 deste domingo. Ele contou que dormiu em outro cômodo da casa. A Polícia Civil apontou que os três adultos foram detidos pela Polícia Militar e encaminhados em viaturas do Comando Tático Rural (Cotar) à Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para fazer o exame residuográfico, que identifica resíduos de disparos de arma.  A perita Sônia Silva, que percebeu o revólver escondido no equipamento ‘bebê conforto’, afirma que há sinais claros de execução. Marcelo, o irmão Rafael e a cunhada Ana Carolina estão, neste momento, prestando depoimento à delegada Socorro Portela, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Em seguida, devem ser direcionados para a Delegacia de Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Fonte: Diário do Nordeste