Investigadores responsáveis por esclarecer as causas do acidente do voo 4U9525 da Germanwings dão entrevista na manhã desta quinta-feira, 26, para esclarecer o que já se sabe sobre a queda da aeronave.
Brice Robin, promotor de Marselha, confirmou a suspeita de que um dos tripulantes deixou a cabine minutos antes da queda. Segundo o promotor, o copiloto acionou deliberadamente o mecanismo de descida, com a intenção de derrubar o avião. Ele parece ter se recusado a abrir a porta da cabine. Não houve alerta de emergência vindo do avião, segundo Robin.
Aparentemente, o piloto não conseguiu entrar novamente na cabine porque a porta estava fechada, disse uma das fontes, confirmando relatos anteriores publicados pelo jornal New York Times e por outras publicações.
Os investigadores tentam descobrir por que o avião entrou em descida não autorizada, da altitude de cruzeiro de 38 mil pés. A descida levou ao choque com uma das montanhas 10 minutos mais tarde.
Copiloto
O investigador descartou a hipótese de suicídio. Ainda segundo Brice Robin, aparentemente, o copiloto estava bem e não parecia ter sofrido nenhum problema de saúde. Ele disse que só minutos antes do impacto da aeronave se ouvem gritos dos passageiros. Ainda afirmou que em nenhum momento o copiloto, que conduzia o avião na hora do acidente, demostrou pânico. O promotor reiterou que o avião foi derrubado de proprósito.
Segundo jornais locais, o copiloto se chamava Andreas Lubitz, de 28 anos, e não tinha ligação com terrorismo. Brice Robin disse não haver indícios que comprovem uma ação terrorista.
Fonte: O POVO Online com agências
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