Anunciado o que faltava para os óculos de realidade virtual darem certo

Entre as muitas tecnologias que surgiram com enorme potencial mas que nunca se tornaram populares estão os óculos de realidade virtual. Eu até já contei por aqui a primeira – e única – experiência que tive com um deles, lá em 1997 e ainda assim há quem acredite que esses aparelhos serão o futuro dos jogos eletrônicos, como a Sony ou a Oculus VR, empresa responsável pelo Oculus Rift e que só no Kickstarter levantou quase 2,5 milhões de dólares para sua produção. Com um preço estimado de US$ 300 e lançamento previsto para abril do ano que vem, se ter ao seu lado nomes como Gabe Newell e John Carmack não lhe parece o suficiente para garantir o sucesso do Rift, a fabricante acaba de ganhar o apoio da Sinful Robot, um estúdio que pode ser de grande importância para convencer os consumidores a investirem nesses dispositivos. Ah, você não conhece o trabalho da Sinful Robot? Sem problemas. A única coisa que precisa saber é que o objetivo dos caras é criar o que descrevem como “imersivos encontros eróticos em realidade virtual,” ou seja, um simulador de sexo que aproveitará o Oculus Rift para dar ao usuário a sensação “real” de estar diante de uma mulher (por mais que ela pareça uma boneca). “Eu tenho esperado por vários anos para que a tecnologia se torne imersiva o suficiente a ponto de enganar nosso cérebro para que aceite a realidade virtual como realidade e o Rift faz exatamente isso, então agora poderemos finalmente criar um jogo erótico que seja realmente excitante,” declarou Van den Bosch, diretor criativo da iniciativa. No momento a desenvolvedora está contratando profissionais para diversas áreas, pessoas que segundo eles não podem ter medo de trabalhar com conteúdo picante, e por mais que eu ache a ideia simplesmente patética, como duvidar de que algo assim possa vender milhares ou milhões de cópias? Do Diário do Nordeste
Zeudir Queiroz

Compartilhar notícia: