Os novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados nesta sexta-feira (13), mostraram que o Ceará tem a menor taxa de desemprego do Nordeste. O índice permaneceu relativamente estável ao passar de 11,1% para 11,0% da força de trabalho local, entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022.
“O desempenho do Ceará no primeiro trimestre de 2022 é o melhor do Nordeste, ficamos em primeiro lugar. Ou seja, mais pessoas que procuram emprego neste momento estão conseguindo se empregar, o que demonstra uma ação consequente do Governo do Ceará no sentido de gerar emprego e renda para a população cearense”, destacou Kennedy Vasconcelos, secretário-executivo do trabalho e empreendedorismo.
De acordo com os indicadores apresentados na pesquisa da PNAD, o total de desempregados foi estimado em 419 mil pessoas, 20 mil a menos do que no trimestre anterior, destacando o Ceará como a menor taxa de desemprego entre os estados nordestinos. Para o analista de mercado do trabalho do IDT, Erle Mesquita, esse resultado decorreu da redução da força de trabalho (158 mil pessoas saíram do mercado de trabalho estadual) em intensidade superior à retração da oferta de trabalho (extinção de 138 mil ocupações). “Por sua vez, a taxa de participação, que é a proporção de pessoas de 14 anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, diminuiu de 53,1% para 50,9%”, acrescenta Mesquita.
Setores com as maiores quedas de desemprego no Ceará
Sob a ótica setorial, as maiores baixas foram registradas na informação e comunicação (menos 42 mil postos de trabalho), agricultura (-41 mil), construção (-32 mil), alojamento e alimentação (-27 mil), cujos resultados foram atenuados pela maior oferta de trabalho nos serviços domésticos (mais 12 mil postos de trabalho), no transporte (7 mil) e na indústria (3 mil).
“A diminuição da taxa de desocupação no Ceará no primeiro trimestre deste ano demonstra o esforço do Governo do Estado em desenvolver políticas públicas de apoio ao emprego e ao empreendedorismo, somado ao processo de recuperação da economia e à cobertura vacinal. O emprego com carteira assinada também teve uma elevação de 17,3% se comparado ao mesmo período em 2021 e isso nos motiva a avançar cada vez mais na criação oportunidades para os trabalhadores que buscam pelo IDT à procura de uma reinserção no mercado do trabalho”, afirmou presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Vladyson Viana.
Sobre a pesquisa da PNAD
A da Pnad Contínua começou em 2012. Segundo o IBGE, a pesquisa é o principal instrumento para acompanhar a força de trabalho no país. A amostra da Pnad Contínua corresponde a 211 mil domicílios, com cerca de 2 mil entrevistadores em 26 estados e no Distrito Federal.
Fonte: https://gcmais.com.br/
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