
As partes cooperadas proverão o aporte técnico necessário à capacitação de gestores, professores, profissionais de ensino e alunos para atuarem como mediadores em situações de conflito que surjam no ambiente escolar e nas dependências dos órgãos públicos municipais.
Os representantes de ambas as instituições comprometeram-se a adotar ações com vistas à implementação, manutenção e ampliação do Programa de Mediação de Conflitos (escolar e comunitária), viabilizando o aperfeiçoamento profissional dos mediadores e instrutores em programas de aperfeiçoamento e atualização, bem como formando instrutores multiplicadores internos para a Secretaria Municipal de Educação de Caucaia.
O acordo também possibilitará a troca de informações, documentos e apoio técnico-institucional necessários, estabelecendo intercâmbios entre as instituições partícipes, com o objetivo de ampliar o conhecimento técnico dos mediadores e dos instrutores em mediação. Será acompanhada, avaliada e supervisionada, constantemente, a execução das ações de mediação de conflitos dos seus profissionais.
Segundo Ricardo Machado, através do Programa Mediação Escolar, o Ministério Público dá a sua parcela de contributo efetivo e sedimentado para a redução da violência na escola, que é o polo nuclear da comunidade, junto com o município de Caucaia. “Façamos o que nos compete, o que é a nossa parte”, disse.
O promotor de Justiça e coordenador dos Núcleos de Mediação Comunitária, Edson Landim, afirmou estar entusiasmado com a expansão do Programa Mediação Escolar. Ele ressaltou a importância dos diretores das escolas em abraçar o projeto, uma vez que estes são irradiadores do sucesso da mediação escolar. “Temos que criar um Núcleo Gestor de Acompanhamento”, observou, referindo-se ao cumprimento de resultados em prol da melhoria da qualidade de vida dos estudantes, porém sem criar expectativas sobre outros projetos de transformação social.
O secretário de Educação de Caucaia admitiu a dificuldade do município em lidar com a violência de modo geral, sobretudo, dentro das escolas. “Temos trabalhado no sentido de que a escola seja um lugar sagrado, mas não é fácil. Há depredações. O que está posto é um grande desafio. O professor passa por ameaças, danos materiais em seus veículos. Os conflitos escolares sempre existirão e uma parceria como esta nos ajudará muito a diminuir a violência”, revelou. Para ele, a parceria com o Ministério Público é importante dada a credibilidade institucional.
Fonte: http://caucaiace.blogspot.com.br/
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