PREFEITURA DE CANINDÉ RESGATA CIDADANIA DE MORADORES DE RUA

Canindé Localizada na Rua Mercês Santos, 771, no Centro deste Município, a Casa de Passagem, Amor, Vida e Esperança para Moradores de Rua, um projeto da Prefeitura Municipal de Canindé, desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social, está resgatando a cidadania e a autoestima dos moradores de rua da cidade, que antes viviam em situação de abandono social.

O ponto de apoio dessas pessoas, que deixaram para trás uma família, oferece alimentação, banho, lazer, local para descanso durante o dia, cidadania, assistência social, psicólogo, advogados, educação profissional, identificação pessoal, e o mais importante, o direito à vida.

Todos os dias, o caminho dos que ainda dormem na rua começa às 7h, quando os funcionários iniciam a rotina de trabalho que só termina às 15h, com o último lanche. “Aqui é terminantemente proibida a discriminação. Todos têm direitos iguais. O que realmente faltava para essas pessoas era o direito de recomeçarem suas vidas. Muitos têm profissão definida, estão nas ruas por um motivo ou outro. Agora, vamos dar esse direito para que possam retornar ao convívio social e retomem suas vidas”, observa a secretária de Assistência Social do Município, Irani Paulino de Freitas.

Atendimento
Irani Paulino diz ainda que o trabalho com os moradores de rua faz parte da política de atendimento do Centro de Referência a Assistência Social (Creas). No entanto, como não existe previsão de recursos específicos para esse fim, o objetivo acaba sempre ficando de lado, ofuscado por outras políticas de atendimento aos carentes.

Esta é a primeira vez, que um projeto dessa amplitude chega para tratar com seriedade pessoas em vulnerabilidade social. O ponto mais importante é dar condições necessárias a esse público que vive no anonimato, sem que a sociedade tenha conhecimento de seu valores moral, social, educacional, profissional e de cidadão.

Morando nas ruas de Canindé, há pessoas de diversas origens, como pedreiros, serventes, pescadores, artesãos, camelôs, estudantes, enfim um grande número de populares que tem oportunidades para retornar ao convívio social

Fonte: Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz

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