Edivanda de Azevedo, que está presa desde dezembro de 2020 acusada de participar da chacina de Ibaretama, onde sete pessoas foram mortas, foi empossada nesta quarta-feira (21) como vereadora do município de Ibaretama. A solenidade aconteceu virtualmente, com a nova parlamentar da Casa participando diretamente da cadeia.
A vereadora foi empossada pelo presidente Joverlane da Silva. Durante a solenidade, Edivanda disse que vai provar sua inocência e que possui compromisso com a população de Ibaretama. “Eu não desisti e nem tenho vergonha do que aconteceu“, disse durante a posse. A chacina vitimou 7 pessoas aconteceu na localidade de Ouro Preto, Distrito de Pedra e Cal, em Ibaretama. Entre as vítimas, uma mulher e uma criança de apenas 6 anos. A vereadora está presa no Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa (IPF), em Aquiraz, cidade que está localizada na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Segundo investigações, Edivanda agiu em parceria com um bandido identificado como Wanderson Delfino de Queiroz, apelidado de “Interior”, que seria o chefe da facção criminosa Comando Vermelho (CV) em Ibaretama. Os dois teriam agido em parceria para montar o plano e a logística para a execução da chacina. A motivação para o crime teria sido uma represália pela ocorrência de assaltos na região atribuídos aos membros da Guardiões do Estado (GDE), rival da CV.
Além de Edivanda, os filhos dela, Victor Azevedo Lima e Kelvin Azevedo Lima; o irmão Edvan Lopes dos Santos Azevedo; e o enteado Josenias Paiva Lima de Andrade também são acusados de participação na chacina.
O crime
O crime aconteceu na madrugada do dia 26 de novembro quando um grupo armado invadiu uma casa na localidade Pedra e Cal, na zona rural de Ibaretama, e praticou a chacina, que resultou na morte de sete pessoas e outras três que ficaram feridas. Relatos de testemunhas dizem que os bandidos invadiram a casa pela porta dos fundos e gritavam que era a “polícia”.
As vítimas do crime foram William da Silva Rodrigues, 6 anos; Eduardo de Lima Silva, 19; Luana Melo da Costa, 19; Oswaldo da Silva Lima, 24; Wellington Lima Silva, 17; Edinardo de Lima Silva, 18; e Francisco Gabriel Pereira da Silva, 15. Todos foram executados com tiros de pistola e espingarda de calibre 38.
Fonte: https://cn7.com.br/
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