O Escritório Frei Tito de Alencar, órgão de defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deve reunir, nos próximos dias, materiais para oferecer denúncia pelo ataque sofrido no terreiro de candomblé Ilê Axé Oloiobá, há cerca de duas semanas. O local onde acontecem os encontros religiosos, na Cidade Nova, divisa entre Fortaleza e Maracanaú, teve o prédio completamente destruído durante a madrugada. Cerca de 10 integrantes do grupo recorreu à advogada do escritório, Luanna Marley, que deve pedir apoio à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ao Ministério Público Estadual e à Justiça. A suspeita é que o crime tenha sido motivado por preconceito religioso.
O escritório deve entrar com três ações judiciais. A primeira é de usucapião (já que o terreiro existe, no mesmo local, há mais de 25 anos, mas o dono não tem o documento de propriedade). A segunda é em relação ao crime cometido no local. A terceira é de indenização por danos morais. “Não podemos admitir que crim
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