O ex-ministro Ciro Gomes lançara sua pré-candidatura à Presidência da República, no dia 22 de janeiro, durante o Congresso Nacional do PDT, em Brasília. Ciro é a aposta da legenda para a sucessão de Dilma Rousseff (PT), em 2018. “O PDT vai disputar a Presidência da República, nas eleições de outubro de 2018, com o ex-ministro Ciro Gomes na cabeça da chapa”, declarou, em entrevista recente a OEstado, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, presidente estadual do PDT.
Na data escolhida para o lançamento da pré-candidatura de Ciro, Leonel Brizola faria 94 anos. Haverá uma festa em São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, em frente a um dos primeiros Cieps construídos por Brizola e por Darcy Ribeiro.
A candidatura de Ciro, no entanto, encontra resistências dentro do próprio partido. O senador Cristovam Buarque já declarou que espera disputar, internamente com Ciro, a preferência do partido para representar o PDT na candidatura à sucessão de Dilma. Para André Figueiredo, as arestas serão derrubadas pela maioria.
“A postulação do Ciro é uma candidatura muito forte, nós vamos defendê-la até o fim. Temos a absoluta convicção de que ele pode ser o nosso candidato à chefia do Palácio do Planalto, com grandes possibilidades de ganhar a eleição, porque, no momento, há uma carência de lideranças políticas e partidárias e ele preenche muito bem esse espaço como boa alternativa”, afirma.
Conforme ainda o ministro das Comunicações, o nome de Ciro tem agregado ao PDT, diferente do senador Cristovam Buarque. Figueiredo falou ainda que vários quadros do PT são simpatizantes à candidatura de Ciro Gomes. “Tem ainda outros partidos que são simpáticos a uma terceira via, como alguns integrantes do PT, que são simpáticos ao Ciro. Eu tenho esperanças sim, de que a gente tenha uma candidatura forte e, quem sabe, o nosso estado tenha um presidente da República”, defende Figueiredo ao avaliar que, em 2018, poderá se encerrar um ciclo político do PT no comando do Brasil.
Pré-candidato
De olho em 2018, o ex-deputado Ciro Gomes assinou sua ficha de filiação ao PDT em 16 de setembro de 2015. Desde o início, lideranças da legenda apontam Ciro como nome forte, capaz de emplacar uma candidatura à Presidência da República. A mudança de Ciro do Pros para o PDT foi articulada com a colaboração do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e do ministro das Comunicações, André Figueiredo, presidente da sigla no Ceará.
Ciro não se posicionou quanto ao pleito, mas recentemente declarou: “O povo brasileiro está com medo do futuro e nós precisamos proteger o nosso povo”.
Capacidade
Para aliados, Ciro Gomes tem capacidade comprovada para ser presidente da República, porque já foi deputado estadual, deputado federal, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará e ministro da Fazenda. Agora, lembram os aliados, como o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), Ciro dirige, com muito sucesso, a construção da Ferrovia Transnordestina.
“Eu tenho a absoluta certeza de que Ciro Gomes, ganhando a eleição para a Presidência da República, vai ter a capacidade necessária para fazer o Brasil voltar ao necessário crescimento, porque ele conhece a fundo a economia brasileira”, pontua RC.
Pesquisa
Em recente pesquisa Datafolha, divulgada no final de 2016, pelo jornal “Folha de S.Paulo”, Ciro já pontua na preferência do eleitorado e aparece em quarto lugar nas intenções de voto, em diferentes cenários pesquisados, com representação de até 7 pontos percentuais. Ele fica atrás de nomes como Aécio Neves (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Marina Silva (Rede).
Fonte: O Estado CE
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