Prefeitos e secretarias da Saúde lançaram nota de apelo para o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) após o governo cubano anunciar que vai retirar médicos do programa Mais Médicos. A atitude cubana foi motivada, segundo nota do Ministério da Saúde Pública do País, por declarações de Bolsonaro.
No texto divulgado nessa quarta-feira, 14, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) lamentaram o fim da cooperação e alertam “o Governo recém-eleito para os iminentes e irreparáveis prejuízos à saúde da população, inclusive para a parcela que não é atendida pelo Mais Médicos”.
“A FNP e o Conasems pedem a revisão do posicionamento do novo Governo, que sinalizou mudanças drásticas nas regras do programa, o que foi determinante para a decisão do governo de Cuba. Em caráter emergencial, sugerem a manutenção das condições atuais de contratação, repactuadas em 2016, pelo governo Michel Temer, e confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal, em 2017”, escrevem as entidades.
Para prefeitos e secretários representados, “o cancelamento abrupto dos contratos em vigor representará perda cruel para toda a população, especialmente para os mais pobres”. “Não podemos abrir mão do princípio constitucional da universalização do direito à saúde, nem compactuar com esse retrocesso”, ressaltam.
Leia a nota na íntegra neste link.
Fonte: O POVO Online
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