A atriz Regina Duarte vai a Brasília na terça-feira (21) para conhecer a Secretaria de Cultura. De acordo com a Folha de São Paulo, a artista afirmou que vai começar período de testes no equipamento vinculado ao Ministério de Turismo. A atualização acontece após encontro com o presidente Jair Bolsonaro.
“Quero que seja uma gestão para pacificar a relação da classe com o Governo. Sou apoiadora deste Governo desde sempre e pertenço a classe artística desde os 14 anos”, afirmou Regina.
“Após conversa produtiva com o presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte estará em Brasília na próxima quarta-feira, 22, para conhecer a Secretaria Especial da Cultura do governo federal. ‘Estamos noivando’, disse a artista após o encontro ocorrido nesta tarde no Rio de Janeiro”, afirmou o Planalto.
No Twitter, o presidente afirmou que o noivado deve trazer frutos para o Brasil. Após a demissão de Roberto Alvim, na última semana, o nome de Regina Duarte foi cogitado para o cargo. A atriz confirmou o convite, mas disse que precisava pensar sobre o assunto.
Não é a primeira vez que Regina Duarte se aproxima do mundo da política, embora seja, caso aceite, o primeiro cargo dentro de um governo. Em 1985, quando atuava em “Roque Santeiro”, a atriz apoiou publicamente Fernando Henrique Cardoso. O apoio se repetiu em 1988.
Já em 2002, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu a primeira eleição, a atriz comentou, no segundo turno, temer a vitória do então candidato. Porque eu sinto que o Brasil nessa eleição corre o risco de perder toda a estabilidade que já foi conquistada. Eu sei que muita coisa tem que ser feita, mas também tem muita coisa boa sendo realizada. Não dá para ir tudo para a lata do lixo”, dizia.
Na eleição mais recente, Regina Duarte foi uma forte defensora de Bolsonaro. Ao Estado de São Paulo, ela afirmou que o político é “um cara doce, um homem dos anos 1950, como meu pai, e que faz brincadeiras homofóbicas, mas é da boca pra fora.”
NOTA DA TV GLOBO
“A atriz Regina Duarte tem contrato vigente com a Globo e sabe que, se optar por assumir cargo público, deve pedir a suspensão de seu vínculo com a empresa como impõe a nossa política interna de conhecimento de todos os seus colaboradores”.
Fonte: Cnews
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