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Pronunciamento: ministra da Saúde diz que Covid-19 ainda não acabou e critica Jair Bolsonaro

Na ocasião, a ministra da saúde também criticou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia

Foto: Reprodução

Durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite deste domingo (7), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, comentou a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), que decretou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em relação à Covid-19. Apesar da boa notícia, Nísia ressaltou que a covid-19 ainda não acabou e que a vacinação continua fundamental para toda a população brasileira.

“Ainda vamos conviver com a Covid-19, que continua evoluindo e sofrendo mutações, mas temos há mais de um ano a predominância da variante Ômicron e suas sub linhagens, sem o agravamento do quadro sanitário. Temos uma redução progressiva do número de hospitalizações e óbitos, resultados da proteção da população pelas vacinas”, disse a ministra.

Segundo Nísia Trindade, o momento indica uma transição do modo de emergência para um enfrentamento continuado, como parte da prevenção e controle de doenças infecciosas. Na ocasião, a ministra da saúde também criticou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia.

“O pior impacto foi a perda de tantas vidas e saber que muitas poderiam ter sido salvas. Infelizmente, no Brasil, perdemos mais de 700 mil pessoas. Outro teria sido o resultado se o governo anterior, durante toda a pandemia, respeitasse as recomendações da ciência. Se fossem seguidas e cumpridas as obrigações de governante, de proteger a população do país”, afirmou Nísia Trindade.

Após mais de três anos, a OMS declarou na última sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como um “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

Em todo o mundo, a pandemia levou à morte mais de 7 milhões de pessoas, número que pode estar subestimado. Somente no Brasil, o número de vidas perdidas ultrapassou as 700 mil pessoas.

Fonte: https://gcmais.com.br/

Zeudir Queiroz