Procon-SP monitora e atualiza anualmente sites não recomendados para compras na internet. No último levantamento 406 endereços são apontados como de “risco”
Fazer compras pela internet é uma opção cada vez mais utilizada pelo consumidor. Com a expansão do comércio eletrônico, especialmente nesta década, e das denúncias de fraude as pessoas tem buscado informação e procurado evitar os problemas e prejuízos.
Junto com as orientações para não deixar de seguir uma série de dicas de segurança, órgãos de defesa do consumidor como a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) tem procurado oferecer ferramentas como a página “Evite esses Sites”.
O serviço monitora e atualiza anualmente relação de sites não recomendados para compras na internet. No último levantamento aponta 406 que devem ser evitados.
A assessora técnica do Procon-SP, Fátima Lemos, destaca que a característica comum dos sites é a falta de localização, de resposta às reclamações dos consumidores e dos órgãos de defesa do consumidor.
“Eles não têm canal de comunicação e nem dão retorno, apesar das muitas tentativas”, completa. Esse trabalho de monitoramento vem sendo feito desde 2011 e, inicialmente, foram levantados 44 sites com problemas de identificação e que também não respondem à defesa do consumidor.
Ela afirma que em 2012 esse total mais que triplicou. “No ano passado continuaram crescendo, mas um pouco menos, e este ano ficaram praticamente estáveis”, informa, salientando que não foi feito o recorte por estado mas entre os 406 sites a serem evitados tem pessoas físicas e jurídicas das regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste.
Reação
A assessora diz que as pessoas estão mais alertas e tendo mais cuidado nas compras online. Mas mesmo assim, não se pode baixar a guarda porque ainda existe muita fraud
Ela destaca que antes de qualquer compra é preciso pesquisar tudo sobre o site, principalmente a identificação e o canal de comunicação (telefone, endereço, CNPJ etc), que devem ser checados antes do fechamento.
Fátima Lemos aconselha a não comprar por impulso. E seguir dicas de segurança desde as mais básicas, se tem o http:// e o cadeado onde deve ser observado o certificado de segurança. O Procon-SP indica os sites que devem ser evitado, citando o endereço eletrônico em ordem alfabética, a razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF, além da condição de “fora do ar” ou “no ar”
O Procon-SP recebe reclamações desses sites por irregularidades na prática de comércio eletrônico, principalmente por falta de entrega do produto adquirido pelo consumidor e não obtém resposta deles para a solução do problema.
A partir de 1º de setembro deste ano, o governo federal promete colocara a disposição dos consumidores de todo o país o site Consumidor.gov.br, que permite registrar reclamações direcionadas às empresas cadastrada. Outra fonte de consulta pode ser o reclameaqui.com.br.
Dicas
1 Procure comprar em lojas previamente conhecidas ou àquelas indicadas por amigos e parentes
2 Prefira empresas que aceitem plataformas de pagamento garantido via Internet e procure não fazer pagamentos em boletos ou depósitos bancários
3 Desconfie de ofertas milagrosas e ganhos fora do comum principalmente de produtos eletrônicos e informática, pois podem ser produtos falsificados, roubados ou a empresa pode estar sonegando impostos, ou pior, ser um estelionatário.
4 Nunca realize transações online em lanhouses, cybercafés ou computadores públicos, pois estes podem não estar adequadamente protegidos
5 verifique se a loja possui conexão de segurança nas páginas em que são informados dados pessoais. Geralmente essas páginas são iniciadas por https:// e o cadeado ativado.
SERVIÇO
Confira lista completa
Onde: http://bit.ly/SKcpsf
Fonte: O Povo
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