Segundo o comandante Marcelo Bono, um dos líderes da greve, os profissionais da área reivindicam direitos, entre eles, reposição salárial de 15%.
“Todo mundo sabe como está a condição inflacionária do País. Nós tínhamos uma proposta de 15%, mas as empresas foram antecipadamente ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) e tiveram uma conversa com o ministro Ives Gandra. Eles nãoo colheram o que foram lá buscar. Então, sentamos, negociamos. Nós temos uma data-limite para entegar a pauta de reivindicação da categoria. Essa pauta foi entregue ante o vencimento da data e as empresas só nos chamaram pra conversar um pouco antes de exaurir o prazo de 1º de dezembro, que é a nossa data-base. A apresentaram uma proposta de 0% de reajuste salarial”, destacou.
Caso a exigência dos progissionais não sejam atendidas, o comandante informou que, ainda nesta manhã, a categoria realiza assembleia para decidir se continua a paralisação ou uma nova data para a greve será definida, desta vez sem horário determinado para terminar. Bona destaca ainda que a paralisação já deveria ter acontecido em dezembro. “Essas movimentações eram feitas nas festividades de Natal e Ano Novo. Por bem, a diretoria e a categoria dos aeronautas resolveram postegar a data para que não tivesse tanto impacto para as as familias”, afirmou o líder sindical.
Infraero monitora a paralisação
De acordo com o superintendente da Infraero, Usiel Vieira, o órgão está monitorando a paralisação dos aeronautas. “A Infraero ‘startou’ plano de contigência, reforçou as equipes operacionais e tem mantido suas atividades essenciais em funcionamento. Essa é a preocupação da Infraero, manter as atividades que dependem da administração aeroportuária normalmente”.
Conforme Usiel Vieira, a movimentação no Pinto Martins corre dentro da normalidade. “A gente está acompanhando o que depende das empresas aéreas e de outras empresas para que elas cumpram com o que ficou acordado no TST. Ficou acordado de que o aeronautas aeroviáriosmantenham pelo menos 80% do seu efetivo em funcionamento para que não causem um impacto maior para o usuário”.
Em relação à situação dos passageiros, a Infraero também tem supervisionado o atendimento do pessoal de terra. “A gente está acompanhando cada companhia aérea, vendo as ações delas, se estão manntendo o efetivo de no mínimo 80%. Se, por ventura não estiver acontecendo dessa forma, a gente vai informar ao DST. Também estamos acompanhando se as empresas aéreas estáo distribuindo os vouchers, caso os voos atrasem por mais de duas horas.
Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/
- Menina de 6 anos é resgatada após sequestro no interior do Ceará - 22 de novembro de 2024
- Polícia Federal Indicia Jair Bolsonaro e 36 Pessoas por tentativa de golpe de estado - 21 de novembro de 2024
- Deputado Apóstolo Luiz Henrique condena divisão entre fiéis e discurso de ódio na política - 21 de novembro de 2024