Menina brasileira foi brutalmente assassinada aos 13 anos em 1941 em Santana do Cariri, no Ceará
O papa Francisco assinou um decreto que reconhece o martírio da menina brasileira Benigna Cardoso da Silva, que foi brutalmente assassinada aos 13 anos, em 1941, por um jovem da mesma idade que a assediava.

A assinatura do pontífice foi realizada em uma audiência nesta quarta-feira 2. Entre os vários decretos aprovados está o que reconhece o martírio da brasileira natural de Santana do Cariri, no Ceará. A declaração do martírio é decisiva para a beatificação, já que assim não é necessário reconhecer um milagre.
Embora ainda não seja beata, Benigna é muito venerada na cidade natal como um mártir da pureza e da castidade. No local da morte da jovem foi erguido um monumento com uma cruz, além de uma lápide e um memorial que conserva alguns de seus objetos pessoais.
Segundo a diocese do Crato, no Ceará, Benigna começou a ser assediada por um menino aos 12 anos. No dia 24 de outubro de 1941, sabendo que ela buscaria água em um poço perto de casa, o jovem de decidiu esperá-la escondido. Ao tentar agarrá-la à força, ele a assassinou com um facão após uma tentativa de defesa de Benigna.
De acordo com o portal oficial de notícias do Vaticano em português, o Vatican News, o pároco Pe. Cristiano Coelho Rodrigues foi o mentor espiritual da jovem. Após sua morte, ele escreveu a seguinte nota ao lado do registro de batismo de Benigna: “Morreu martirizada, às 4 horas da tarde, no dia 24 de outubro de 1941, no sitio Oiti. Heroína da Castidade, que sua santa alma converta a freguesia e sirva de proteção às crianças e às famílias da Paróquia. São os votos que faço à nossa santinha”.
Fonte: https://veja.abril.com.br
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