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‘Não estamos seguros em lugar nenhum’, diz estudante que teve rosto cortado ao dormir em ônibus

Stefani precisou levar diversos pontos devido ao ferimento. Vídeo mostra momento em que mulher sentada no banco de trás a atinge

Stefani Firmo pede justiça, já que a mulher encontrada com a faca foi liberada pela polícia
REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Uma estudante de enfermagem, identificada como Stefani Firmo, teve o rosto cortado enquanto dormia em uma viagem de ônibus de Recife, em Pernambuco, para Salvador, na Bahia. O ataque ocorreu no último fim de semana, mas a empresa de ônibus disponibilizou o vídeo do ataque, compartilhado pela jovem nas redes sociais, somente nesta segunda-feira (5).

De acordo com Stefani, não houve discussão e a única pessoa com a qual ela teria tido interação no ônibus seria uma amiga, que também dormia no momento do ocorrido. A vítima recebeu os primeiros socorros no ônibus. Depois, ela e os passageiros foram encaminhados à delegacia de Conde, na Bahia.

Os agentes ouviram alguns passageiros e os revistaram até que encontraram uma faca com uma mulher sentada atrás da estudante. Apesar disso, ela foi liberada uma vez que, segundo a polícia, não havia elementos suficientes para decretar a prisão preventiva da suspeita.

“Não sei se a intenção da pessoa era me cortar gravemente ou me matar, mas o fato é que já não podemos nem mesmo viajar em segurança. Não estamos seguros em lugar nenhum”, escreveu Stefani em um desabafo nas redes sociais.

Depois de prestar depoimento, a vítima foi encaminhada a um hospital, onde precisou receber diversos pontos devido ao ferimento. “Provavelmente ficarei com uma lembrança eterna no rosto, que me fará lembrar esse terrível momento inúmeras vezes”, afirmou.

Após um requerimento expedido pela delegacia, a empresa de ônibus disponibilizou as imagens da câmera de segurança do coletivo que mostram o momento em que a estudante é atacada.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a mulher, sentada atrás de Stefani, se levanta rapidamente, desfere o golpe de faca e se senta novamente. A jovem sente a ardência no rosto, passa a mão e percebe o sangue, mas, por estar dormindo antes do ocorrido, não soube identificar quem teria feito aquilo.

A polícia segue investigando o caso e, até o momento, ninguém foi preso. “Estamos aguardando o encerramento das investigações para que a justiça seja feita e essa criminosa, punida”, concluiu a jovem.

Fonte: noticias.r7

Zeudir Queiroz