O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a quebra do sigilo bancário do presidente Michel Temer (MDB) no inquérito que investiga a elaboração da Medida Provisória dos Portos. A quebra abrange o período de janeiro de 2013 ao fim de junho de 2017.
Com a decisão do ministro, Temer se torna o primeiro presidente em exercício do mandato a ter os dados financeiros acessados por ordem juducial. Também terão seus dados investigados mais três ex-assessores do presidente: João Baptista Lima Filho (coronel Lima), que é também amigo pessoal de Temer; José Younes, que foi citado em delação de Lúcio Funaro como o homem que lavava o dinheiro de propina que era destinado a Temer; e Rodrigo Rocha Loures, filmado correndo com uma mala com R$ 500 mil.
Além dos ex-assessores, também terão as contas averiguadas pela Justiça, Antonio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, que são, respectivamente, dono e executivo da Rodrimar, empresa que teria se beneficiado do decreto assinado por Temer.
O Banco Central distribuiu um ofício que comunica às instituições financeiras a decisão do tribunal federal e pede liberação dos dados.
Por meio de nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Michel Temer informou que “solicitará ao Banco Central os extratos de suas contas bancárias” exigidas no despacho do ministro Barroso. O presidente ainda disse que dará acesso desses documentos à imprensa pois “não tem nenhuma preocupação com as informações constantes em suas contas bancárias”.
Fonte: O POVO Online
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