
A Comunidade Canção Nova, uma das maiores entidades católicas do Brasil, está no centro de uma ação do Ministério Público de São Paulo (MPSP). O órgão solicitou a intervenção na Fundação João Paulo II, entidade mantenedora da Canção Nova, e o afastamento de membros do conselho deliberativo, alegando “nítido desvio de funcionalidade” na gestão da fundação.
A ação gerou forte reação de deputados e senadores, como Cleitinho Azevedo (Republicanos) e Nikolas Ferreira (PL), que acusam o MP de perseguição religiosa e tentativa de enfraquecer a entidade. O MPSP, no entanto, negou qualquer viés ideológico no caso e afirmou que as alegações não procedem:
“As versões difundidas nas redes sociais sobre uma suposta investida pela laicização da entidade, prejudicando assim a Canção Nova, não têm a mínima procedência”, declarou o Ministério Público em nota oficial.
Sobre a Canção Nova e a Fundação João Paulo II
A Canção Nova foi fundada em 1978 pelo Monsenhor Jonas Abib (1936-2022) e reconhecida pelo Vaticano em 2008 como Associação Internacional Privada de Fiéis. A entidade carismática tem sede em Cachoeira Paulista (SP) e mantém um vasto sistema de evangelização, incluindo rádio, TV e eventos religiosos.
Já a Fundação João Paulo II, criada em 1982, é a responsável por manter a estrutura da Canção Nova e seus projetos sociais, sendo financiada por doações de fiéis e parceiros.
A ação do MPSP segue em análise na Justiça, enquanto o caso continua gerando debates entre autoridades e a comunidade católica.
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Com informações de www.itatiaia.com.br/
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