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Menina de 8 anos é a primeira a se curar de um câncer terminal no cérebro.

Claudia Burkill lutou contra um pineoblastoma metastático desde os cinco anos. Tumor cerebral daria a ela pouco tempo de vida, mas há alguns dias os pais receberam a notícia da cura: “Claudia está livre”.

A mensagem emocionada de uma mãe, divulgada no Facebook, marcou o fim de um verdadeiro calvário vivido pela família de Claudia Burkill, uma menina de oito anos, que obteve a cura de um câncer considerado inoperável. Há três anos, ela havia sido diagnosticada com um tumor cerebral, conhecido como pineoblastoma metastásico, que, segundo os médicos que a tratavam, lhe dariam pouco tempo de vida.
Mais de 160 mil pessoas curtiram o relato emocionado de Annie Burkill, postado no sábado (7/6). “Cláudia está limpa. Claudia está livre do câncer. Claudia não está mais classificada como uma doente terminal”, comemorou a mãe da menina ao relatar o momento em que recebeu a chamada telefônica “mais aterrorizante” de sua vida, quando foi informada que sua filha não tinha mais a doença.A doutora Sophie Wilne havia comunicado, naquele momento, os resultados oficiais dos últimos exames realizados em Claudia. A doença terminal, detectada em junho de 2011, não se manifestava mais. “Um milagre aconteceu”, concluiu Annie Burkill, que demonstrou todo o carinho a todos os que haviam apoiado a campanha feita pela internet para tentar salvar a filha.

Além das redes sociais, a família de Claudia havia feito um site, onde contavam em textos e imagens todo o drama vivido pela garotinha. De acordo com os pais dela, o câncer era incrivelmente raro e muito agressivo, com uma taxa de sobrevivência de apenas 5% em todo o mundo.
A menina passou por quimio e radioterapia por diversas vezes, além de um transplante de médula óssea. Em abril de 2012, eles chegaram a acreditar em alguma chance de cura para a jovem, mas em julho do mesmo ano a família recebeu a devastadora notícia de que ela apresentava dois novos tumores cerebrais no cerebelo, além de um grande tumor em uma das vértebras.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/
Zeudir Queiroz