Em meio a uma onda de aumentos, vem aí mais um: medicamentos devem ficar mais caros a partir do dia 1º de abril. A data marca a autorização para reajuste dos medicamentos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
O percentual autorizado para o reajuste só deve ser divulgado ao final deste mês. Uma análise do Citi, entretanto, aponta que a alta deve ficar em torno de 10% (próxima à inflação registrada no ano passado, de 10,06%).
Cálculo do reajuste
O reajuste leva em conta a inflação, além de outros indicadores. No começo de 2022, o Comitê Técnico-Executivo da CMED decidiu definir em zero dois fatores que compõem a fórmula do reajuste dos preços dos medicamentos para este ano:
-O fator de produtividade (Fator X)
-O fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z).
O primeiro deles, Fator X, é estabelecido a partir da estimativa de ganhos futuros de produtividade das empresas que compõem a indústria farmacêutica no país. De acordo com comunicado da Anvisa, o Fator Z também terá valor igual a zero, conforme preveem as regras de uma resolução do comitê que estabelece os critérios de composição de fatores para o ajuste de preços de fármacos.
Além dos fatores X e Z, entram no cálculo o fator Y, que se refere a ajuste de preços relativos entre setores, e a inflação. Em 2021, o reajuste ficou em 10,08% para os fármacos, com 4,52% no ano interior.
Através da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente, estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.
Fonte: https://gcmais.com.br/
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