Atos fizeram defesa da democracia e criticaram a alta de preços, a miséria e a fome; eles também pediram mais vacinas e empregos. Até a última atualização desta reportagem, haviam sido registradas manifestações em 94 cidades (incluindo todas as 27 capitais) nos 26 estados e no Distrito Federal.
Manifestantes foram às ruas em vários pontos do país para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro neste sábado (2). Até a última atualização desta reportagem, haviam sido registrados protestos em 94 cidades (incluindo todas as 27 capitais) nos 26 estados e no Distrito Federal.
As manifestações foram organizadas por entidades, movimentos sociais e centrais sindicais. Elas tiveram participação de 20 partidos políticos: Cidadania, DEM, MDB, PCB, PC do B, PCO, PDT, PL, Podemos, PSB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PSTU, PT, PV, Rede, Solidariedade e UP.
São Paulo
Na capital, manifestantes ocuparam a Avenida Paulista na tarde deste sábado. O palanque principal foi montado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). O ato defendeu a democracia e reuniu torcidas organizadas rivais.
Em Campinas, moradores também fizeram um protesto contra o governo. Entre as reivindicações, estava o impeachment do presidente. Alguns também se mostraram contrários ao governo de João Doria.
Em Sorocaba, o protesto teve início por volta das 10h. Os manifestantes foram para as ruas da região central.
Com bandeiras e camisetas de partidos políticos de esquerda, eles exibem cartazes pedindo a saída do presidente e do vice-presidente Hamilton Mourão.
Em Guararema, houve um ato pelo impeachment do presidente.
Durante o protesto, o grupoexpôs cartazes com mensagens contra o Bolsonaro. Eles também usaram frases em favor da democracia e compartilharam textos defendendo “uma leitura progressista da Bíblia”.
Manifestantes fizeram um protesto contra Bolsonaro na Candelária, no Centro do Rio. Além de pedir o impeachment do presidente, os participantes criticaram privatizações e a política econômica do governo.
O ato foi organizado por centrais sindicais, uniões estudantis, sindicatos e partidos de esquerda. As ruas do entorno estão com policiamento reforçado. Por volta das 10h30, a pista central da Avenida Presidente Vargas estava interditada ao trânsito.
Distrito Federal
Em Brasília, manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios em um ato contra Bolsonaro na tarde deste sábado. O grupo se concentrou no Museu da República e marchou em direção ao Congresso Nacional.
Os participantes carregam faixas pedindo a saída do presidente e a abertura de um processo de impeachment. Também defenderam a democracia e criticaram a gestão da Saúde na condução da pandemia de Covid, a alta nos preços de alimentos e a inflação.
Minas Gerais
Em Belo Horizonte, manifestantes se reuniram na Praça da Liberdade às 15h. Os participantes carregaram cartazes com palavras de ordem contra o presidente e pediam pelo impeachment. Alguns lembraram o escândalo do plano de saúde Prevent Sênior e da frase dita pela advogada dos médicos na CPI, Bruna Morato, que seria o lema da empresa: “óbito também é alta”.
Em Montes Claros, o protesto começou por volta das 9h. O ato foi organizado por movimentos sociais e partidos de esquerda. Os manifestantes usaram bateria e carro de som para pedir o impeachment do presidente. Eles também defenderam a vacinação, geração de empregos e investimento na educação.
Em Governador Valadares, os grupos se dividiram em quatro pontos da cidade onde fazem panfletagem e dialogam com a população sobre a situação econômica do país. Eles também usam faixas com dizeres como: “Vacina no braço, comida no prato e fora Bolsonaro”.
Pernambuco
No Recife, os manifestantes se reuniram no centro da cidade com faixas e cartazes pedindo o impeachment do presidente. Eles também cobraram mais empregos e vacinas contra a Covid. Os participantes do ato também protestaram contra proposta de reforma administrativa do setor público.
Uma mulher de 29 anos que participava do protesto contra Bolsonaro foi atropelada por um carro ao sair da manifestação
Em Petrolina, no sertão do estado, o ato começou por volta das 9h. O evento foi organizado por movimentos sociais, estudantis, entidades e partidos políticos.
Acre
Em Rio Branco, a manifestação teve o seguinte mote: “Nem Bala! Nem fome! Nossa luta é por emprego, renda e comida no prato!”. Além de pedir o impeachment de Bolsonaro, o ato criticou as privatizações, a política econômica, o desemprego e a fome. A manifestação foi organizada por centrais sindicais, uniões estudantis, sindicatos e partidos políticos.
Alagoas
Em Maceió, manifestantes tinham como pautas pedidos de vacina para todos e valorização do serviço público, além de protestos contra a privatização e os preço dos combustíveis e dos alimentos.
Amazonas
No Centro de Manaus, um grupo de manifestantes contrários a Bolsonaro cobrou medidas contra o aumento do preço de alimentos, gás e gasolina. Os participantes também protestaram contra a postura do governo federal durante a crise de oxigênio que o Amazonas enfrentou em janeiro deste ano.
Bahia
Em Salvador, um grupo de pessoas caminhou pelo Centro para protestar contra o governo de Bolsonaro. Com cartazes, os manifestantes também fizeram defesa de empregos, saúde pública e educação. Eles pediram melhorias no serviço público, mais vacinas e reivindicaram aumento do valor do auxílio emergencial. Houve ainda protestos contra a reforma na administração pública. Participaram centrais sindicais, entidades estudantis, movimentos sociais e representantes de partidos políticos.
Ceará
Em Fortaleza, os manifestantes protestaram contra Bolsonaro e o aumento da fome entre a população, pedindo mais empregos e políticas de moradia. Também criticaram contra a reforma administrativa, em tramitação no Câmara dos Deputados, e as privatizações. Juazeiro do Norte, terceira cidade mais populosa do estado, também teve protesto contra o presidente.
Espírito Santo
O ato promovido na tarde deste sábado em Vitória protestou contra Bolsonaro e também reivindicou melhorias no auxílio emergencial e ampliação da vacinação contra a Covid. Os manifestantes se concentraram na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Convocado por partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais e movimentos estudantis, o protesto terminou por volta das 17h40.
Goiás
O ato em Goiânia começou na Praça do Trabalhador, na área central da cidade. Os grupos foram convocados por partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos. O movimento pediu o impeachment do presidente, mais vacinas contra a Covid e atuação do governo federal para frear a inflação no país. Movimentos culturais também se apresentaram durante a manifestação.
Maranhão
Em São Luís, os manifestantes se reuniram no centro da cidade. Além do impeachment de Bolsonaro, eles pediram mais vacinas contra a Covid. Houve discursos contra o presidente feitos por membros de uma frente evangélica. Também há manifestações de apoio à candidatura do ex-presidente Lula.
Mato Grosso
Em Cuiabá, manifestantes se reuniram na Praça Alencastro. O ato foi organizado pelo Fórum Pelos Direitos e Liberdades Democráticas, que reúne diversas entidades sindicais, populares e partidárias. Os manifestantes pediram o impeachment de Bolsonaro e criticaram a atuação do governo federal durante a pandemia, o alto número de mortes por Covid e as denúncias de corrupção investigadas na CPI. Também afirmaram que o ato era em defesa da democracia e do emprego e contra a alta dos preços dos alimentos, da conta de luz e dos combustíveis.
Mato Grosso do Sul
Em Campo Grande, a manifestação começou às 9h. Usando máscaras, os manifestantes exibiram faixas e cartazes de protesto. A maioria dizia “Fora, Bolsonaro”, mas também havia mensagens em defesa da vida e da democracia e contra a fome e o desemprego.
Pará
Movimentos sociais, estudantis e políticos de Belém organizaram atos contra o governo do presidente Bolsonaro. Uma das pautas do movimento foi a reforma administrativa — os participantes se opuseram a uma proposta que implicaria o fim dos concursos públicos.
Paraíba
Houve protestos em João Pessoa e nas cidades de Campina Grande (no agreste do estado), Patos e Cajazeiras (as duas últimas, no sertão). Na capital, cartazes mostraram reclamações sobre aumentos dos preços de combustíveis, alimentos e gás de cozinha. Manifestantes também homenagearam as vítimas da Covid e pediram o impeachment de Bolsonaro.
Paraná
Paranaenses também foram às ruas neste sábado para protestar contra Bolsonaro. Em Curitiba, a manifestação começou por volta das 15h com concentração em frente à sede histórica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Também houve atos em Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.
Piauí
Em Teresina, outra capital onde a manifestação ocorreu na manhã deste sábado, participantes do ato reclamaram do desemprego e do aumento da fome. Movimentos sociais e estudantis, representantes sindicais e partidos políticos organizaram o evento.
Rio Grande do Norte
Em Natal, o protesto contra Bolsonaro foi promovido por partidos de esquerda, centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis. Eles pediram o impeachment do presidente, além de redução do preço dos alimentos e outros itens, como combustíveis e gás de cozinha.
Rio Grande do Sul
Algumas cidades do Rio Grande do Sul tiveram protestos contra Bolsonaro. Em Porto Alegre, o público exibiu faixas e cartazes criticando a corrupção e a gestão do governo na pandemia. Além disso, os manifestantes reclamaram da alta de preços. Também houve manifestações em Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Cruz Alta, Pelotas, Caxias do Sul, Guaíba, Alvorada e Santana do Livramento.
Rondônia
Manifestantes fizeram protestos contra Bolsonaro em algumas cidades de Rondônia. Na manhã deste sábado, um ato foi registrado na Praça da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, em Vilhena. O ato pediu melhores condições de moradia, saúde, educação e vacinas contra a Covid. Integrantes também carregavam faixas com referências à agricultura familiar e pediram alimentos. O protesto foi organizado por movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos. à tarde, Porto Velho teve um protesto convocado por movimentos estudantis, sociais e partidos políticos. Entre as principais pautas da manifestação, estiveram o impeachment, a defesa da democracia e críticas à alta nos preços dos alimentos.
Roraima
Em Boa Vista, os participantes do ato usaram faixas e cartazes para protestar contra Bolsonaro e exigir a retirada de garimpeiros dos territórios indígenas de Roraima.
Santa Catarina
Na manhã deste sábado, houve atos em Blumenau, Criciúma, Lages, Chapecó e em Joinville. Os grupos pediram vacina para todos, educação, alimentação e o impeachment do presidente. Durante a tarde, em Florianópolis, manifestantes se reuniram no Centro. Na capital do estado, os participantes pediram, com faixas, cartazes e bandeiras o impeachment do presidente e defenderam a democracia, a vacina contra Covid e a educação.
Sergipe
Em Aracaju, manifestantes também foram às ruas para pedir o impeachment de Bolsonaro. Convocado pela Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE), o ato reuniu representantes de entidades sindicais, partidos políticos e movimentos sociais. Segundo os organizadores, os manifestantes protestam contra o desemprego, as privatizações e a fome.
Tocantins
Em Palmas, o ato foi organizado por movimentos sociais e pediu a saída do presidente Bolsonaro, vacina contra Covid e a volta do auxílio emergencial de R$ 600. Os participantes também fizeram protesto contra a concessão do Parque Estadual do Jalapão para a iniciativa privada.
Fonte: https://g1.globo.com/
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