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Lava Jato: Polícia Federal cumpre mandados no Ceará e em mais cinco estados

Em março de 2014 a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da operação Lava Jato para investigar esquema milionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas AGÊNCIA BRASIL
Em março de 2014 a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da operação Lava Jato para investigar esquema milionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas
AGÊNCIA BRASIL

Na manhã desta sexta-feira (10) foi deflagrada a 11ª fase da operação Lava Jato, na qual Polícia Federal (PF) cumpre ordens judiciais em seis estados do país, entre eles o Ceará. Ao todo, são sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e mais nove de condução coercitiva, quando os investigados serão levados para prestar depoimentos.

A nova fase foi batizada de ‘Origem’ e os mandados serão cumpridos no Paraná, na Bahia, no Ceará, em Pernambuco, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Segundo a PF, foi necessária a 11ª fase após investigações de vários inquéritos policiais, nos quais foram apurados crimes ligados a três grupos de ex-agentes políticos. Os presos serão encaminhados para a superintendência da polícia Federal, em Curitiba.

O ex-deputado André Vargas foi preso por suspeita de envolvimento nesta manhã em um condomínio residencial de Londrina, no Paraná. Ele é é investigado por ter usado um avião alugado pelo doleiro Alberto Youssef, doleiro que seria operador do esquema na Petrobras. Além disso, Vargas é acusado de ter cometido tráfico de influência.

Os outros presos foram Luiz Argolo, o irmão de André Vargas, Leoon Vargas, Pedro Correia, que já cumpre prisão pelo mensalão, Ivan Mernon da Silva Torres,  Élia Santos da Hora, secretária de Argolo e Ricardo Hoffmann,diretor de uma agência de publicidade.

A PF informou que a nova fase também abrange crimes de desvios de recursos em outros órgãos públicos federais além da Petrobras. Os crimes investigados são: organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

Fonte Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz