A queda do barril de petróleo, cotado abaixo de US$ 40 o barril, pode levar a Petrobras a reduzir os preços da gasolina e do óleo diesel no início de 2016. A informação que circulou ontem na imprensa não foi confirmada nem desmentida pela Petrobras. O consultor em gás e petróleo, Bruno Iughetti, diz que o lógico seria diminuir os preços dos combustíveis, mas não se surpreenderá se o consumidor tiver que enfrentar novo reajuste em janeiro do próximo ano.
Na análise de Iughetti, o correto seria, no caso da Petrobrás, que os derivados acompanhassem a flutuação do preço do petróleo no mercado internacional mas essa adequação não vem sendo feita pela estatal. Explica que uma das razões para tal contradição na política de preços praticada, tem como um dos principais fatores o represamento de preços, assistidos ao longo de oito anos, com a finalidade de evitar impactos nos índices de inflação projetados. “Tal agressão nos princípios básicos da economia de mercado provocou o artificialismo dos preços dos derivados, por decisões de forma política e ideológica, originando uma “bolha” que, sabidamente, chegaria ao seu limite o que se deu em 2015”, completa o especialista.
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Ceará (Sindipostos-CE) informa que só vai se posicionar quando houver uma definição.
Fonte: http://www.opovo.com.br/
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