Fotógrafo Afirma Ter Sofrido Prejuízo de Mais de R$ 250 Mil

A Polícia Civil de São Paulo está investigando um suposto caso de estelionato sentimental que teria resultado em um prejuízo superior a R$ 250 mil. A denúncia foi feita por Alexandre Alves dos Santos, fotógrafo de moda, que acusa uma mulher identificada como Emile, com quem manteve um relacionamento virtual, de aplicar o golpe.
Relacionamento Começou Após Encontro Profissional
Segundo Alexandre, ele conheceu Emile no dia em que foi contratado para fotografar os produtos da loja onde ela trabalhava como vendedora. A conexão inicial foi profissional, mas logo evoluiu para uma relação pessoal. Pouco tempo após o primeiro contato, começaram as conversas frequentes pelas redes sociais e aplicativos de mensagens.
Pedidos de Ajuda Financeira Iniciaram Rapidamente
De acordo com o fotógrafo, os primeiros pedidos de ajuda financeira surgiram pouco depois do início da relação. Emile alegava estar passando por dificuldades financeiras, começando com aluguéis atrasados e, posteriormente, incluindo problemas de saúde como uma suposta doença renal. Os gastos relatados incluíam medicamentos, plano de saúde, alimentação e outras despesas pessoais.
Sempre, segundo Alexandre, os pedidos vinham acompanhados de promessas de que estariam construindo um futuro juntos, o que o motivava a ajudar, acreditando na veracidade das necessidades apresentadas.
Mudança para Fortaleza Levanta Suspeitas
O caso ganhou ainda mais atenção quando, após o término do relacionamento, Emile teria se mudado para Fortaleza, no Ceará, onde vive parte de sua família. A mudança repentina e o fim do contato com Alexandre aumentaram as suspeitas de que ele teria sido vítima de um golpe premeditado.
Investigação em Andamento
As autoridades agora apuram os fatos para determinar se Emile realmente se aproveitou da confiança e dos sentimentos de Alexandre para obter vantagens financeiras indevidas. A investigação busca reunir provas que confirmem ou descartem a prática do crime de estelionato sentimental, previsto no Código Penal Brasileiro como um tipo de fraude em que o golpista se vale de um relacionamento afetivo para enganar a vítima.
A Polícia Civil também estuda se outras pessoas podem ter sido vítimas do mesmo golpe, o que poderia caracterizar um esquema recorrente. O caso segue em investigação.
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