Nova Zelândia ocupa primeiro lugar do ranking elaborado pelo Lowy Institute. Foram considerados critérios com número de casos, mortes e testagem
A pior gestão governamental à COVID-19 tem sido realizada no Brasil, conforme demonstrou uma comparação mundial de países de todos os continentes. Em um ranking, que inclui 98 nações, o Brasil ocupa a última posição no levantamento elaborado pelo Lowy Institute, organização baseada em Sydney, na Austrália.
O Instituto destaca que a COVID-19 se espalhou por 199 países com mais de 90 milhões de casos confirmados. Quase 10% deles estão no Brasil, que registrou 8.996.876 casos e 220.261 mortes até esta quinta (28). Desde a confirmação dos primeiros casos, o país não conseguiu controlar a transmissão nem o número de mortes. O país está sob observação pela explosão de casos e mortes em Manaus, com o surgimento de uma variante mais severa do novo coronavírus.
“Esse ranking vem corroborar o que pesquisadores brasileiros já tinham concluído pela observação dos dados desde o começo da pandemia. O governo brasileiro não se preparou. O primeiro caso surgiu em dezembro em Wuhan, na China. Mesmo depois do primeiro caso no Brasil, não vimos uma ação mais firme e mais rápida do governo federal. Pelo contrário, a resposta foi lenta e pequena. A pandemia se espalha rapidamente e não há coordenação de ações pelo governo. Esse é o ponto mais importante. Nosso sistema de saúde coloca prerrogativas para todos os entes federados: municípios, estados e União. l A maior responsabilidade é do governo federal que tem acesso a maior orçamento mais e tem quadro mais qualificado para fazer a coordenação das ações. O governo federal deveria condenar o Sistema Único de Saúde (SUS), mas lava as mãos. Não existe coordenação do governo federal, que não cria planos de contenção, não dá diretrizes, não conversa com a população, não colocar propaganda na televisão instruindo a população do quê fazer. como se proteger. Pelo contrário, a gente vê um discurso negacionista desde o começo e que perdura, mesmo depois de 200 mil mortes. Essa falta de coordenação foi muito problemática no Brasil, onde temos mais de 5 mil municípios, a maioria de médios e pequenos. Quando o governo lava as mãos, são os prefeitos de pequenas cidades que têm que tomar as decisões que são decisões que precisam de maior arcabouço de conhecimento e de técnicos. O governo disse que o STF proíbe de fazer coisas mas não é verdade.”
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