Rodrigo Moura, hoje com 31 anos, mora em Fortaleza na casa de amigos e tenta se reestruturar financeiramente. Ele já chegou a morar na rua em São Paulo e agora busca nova vida no Ceará perto da companheira e do filho.

Dez anos após o incêndio na Boate Kiss, que deixou 242 mortos em Santa Maria (RS), um dos ex-seguranças do estabelecimento, que conseguiu ajudar outras pessoas a sair de dentro da boate, conta que até hoje a noite da tragédia ainda o abala emocionamente. Atualmente vivendo em Fortaleza, Rodrigo Moura, de 31 anos, já sofreu com a depressão, morou na rua e hoje busca ajuda para tentar se reerguer.
“Aconteceram muitas coisas nesses dez anos, principalmente na minha vida que mudou drasticamente, depressão, dificuldades, nunca mais fui a mesma pessoa. Para mim parece que eu morri naquele dia porque a minha vida não é mais a mesma coisa”, declarou.
Na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, um incêndio durante uma festa para universitários na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), terminou em tragédia. O fogo iniciado perto do palco durante o show da banda Gurizada Fandangueira provocou correria e pânico entre os frequentadores.
A única saída disponível não foi suficiente para que todos saíssem a tempo e 242 pessoas morreram, a maioria delas asfixiadas por fumaça tóxica.
Gaúcho de Santa Maria (RS), Rodrigo Moura afirma que após a tragédia teve que deixar a cidade devido à perseguição que sofreu por causa de informações falsas que davam conta de que ele, enquanto segurança da boate, teria impedido a saída dos jovens, o que ele nega.
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