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Bingo melhora pensamento e percepção de pessoas com doenças neurológicas

Bingo é frequentemente utilizado em lares e centros para idosos como uma atividade social, e ser socialmente ativo ajuda a manter a mente saudável
Bingo é frequentemente utilizado em lares e centros para idosos como uma atividade social, e ser socialmente ativo ajuda a manter a mente saudável

Pesquisadores da Case Western Reserve University, nos Estados Unidos, descobriram que o jogo de bingo impulsiona o pensamento e a percepção visual de pessoas com dificuldades cognitivas derivadas de doenças como Alzheimer e Parkinson.

Os resultados sugerem que a atividade pode ser usada como uma intervenção para melhorar o desempenho cognitivo de pessoas com doenças neurológicas.

Enquanto as pessoas envelhecem, elas começam a perder a sensibilidade de perceber contrastes. Segundo os pesquisadores, isso é exacerbado em pessoas com demência. Bingo é frequentemente utilizado em lares e centros para idosos como uma atividade social, e ser socialmente ativo ajuda a manter a mente saudável.

No entanto, pouco se sabe sobre como problemas de percepção visual, comuns em jogadores mais velhos, afetam a maneira como essas pessoas pensam e jogam.

A equipe de pesquisa, liderada por Grover C. Gilmore, testou cartelas de bingo de diferentes tamanhos, contrastes e complexidades visuais para descobrir problemas como problemas de percepção visual impactam a função cognitiva entre os participantes do estudo.

Quando os participantes do estudo jogaram bingo em cartelas geradas por computador que foram manipuladas para o tamanho, brilho e contraste, os pesquisadores puderam comparar o desempenho entre os diferentes grupos etários e de saúde.

Com algumas alterações de contraste e tamanho nas cartelas, os pesquisadores relataram melhora nas performances. Aqueles com demência leve podiam jogar no mesmo nível dos participantes saudáveis. Pouca mudança foi relatada para pessoas com demência mais grave.

Para os indivíduos com Parkinson, a condução é afetada por baixos contrastes, como demonstrado em situações simuladas em que é difícil distinguir entre objetos com cores e formatos similares.

A melhora do contraste está entre intervenções conhecidas como Intervenções de Desempenho Apoiado Externamente (ESPI). Os pesquisadores afirmam que essas intervenções permitem que as pessoas com demência e outros com déficit de percepção visual vivam de forma mais independente, realizem tarefas diárias e aproveitem a vida com prazer. (ISaude.Net – R7)

Fonte: http://www.magocom.com.br/

Zeudir Queiroz