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Apostadora alega erro de lotérica e busca na justiça prêmio da Mega da Virada

Elza Jesus afirma ter acertado a Mega da Virada, mas o jogo não teria sido registrado | Bnews – Divulgação Reprodução

Uma mulher de 64 anos, identificada como Elza Jesus de Almeida, afirma que teria acertado os números da Mega da Virada, mas que a aposta vencedora não foi registrada pela lotérica onde fez o jogo. Moradora do bairro Jabaquara, na zona sul de São Paulo, Elza diz que o erro a privou do prêmio milionário.

Segundo a apostadora, ela preencheu três jogos em um mesmo canhoto, mas apenas os dois primeiros foram registrados no sistema da lotérica. O terceiro jogo, que continha os números sorteados 17 – 19 – 29 – 50 – 57, não foi computado.

“Foram oito jogos, foi bastante. Eu não contei. Se eu tivesse contado, eu saberia que tinha um faltando. E quando ela cobrasse, eu falaria ‘não, pera aí, faltou um’. Mas eu confiei”, contou Elza.

Erro da Máquina?

Elza aponta que a falha ocorreu no momento do registro e acredita que a culpa é do sistema da lotérica.

“Ela pôs essa cartela lá dentro da maquininha. Por que registrou as duas de cima e a de baixo não?”, questionou.

Apesar de reconhecer que não conferiu o recibo no momento da compra, a apostadora insiste que a responsabilidade pelo erro é da lotérica.

Ação Judicial

Elza notificou a lotérica extrajudicialmente na última sexta-feira (10) e acionou a Justiça para que as imagens das câmeras de segurança sejam preservadas. Seu advogado, Evandro Rolim, está à frente do caso.

A Caixa Econômica Federal, responsável pelas loterias, divulgou um comunicado afirmando que “o recibo emitido pelo terminal de apostas é o único documento que comprova o registro da aposta e habilita ao recebimento de prêmios”. A instituição destacou que, sem o comprovante, não é possível validar o bilhete como vencedor.

Esperança e Frustração

Mesmo diante das adversidades, Elza mantém a esperança de receber o prêmio. Para ela, o erro da lotérica justifica sua luta judicial:

“Porque foi erro deles”, afirmou.

O caso destaca a importância de os apostadores conferirem seus bilhetes no momento da compra e ressalta o papel do recibo oficial como prova para habilitação de prêmios. Enquanto isso, a Justiça decidirá os próximos passos dessa disputa, que levanta debates sobre responsabilidade e confiança nos sistemas de registro de apostas.

Com informações de bnews.com.br/

Zeudir Queiroz