Polícia trabalha com outras hipóteses sobre assassinato de advogado

A Polícia ainda não identificou o suspeito de assassinar o advogado Emídio Cezar Viana na madrugada da última quarta-feira (1). Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (2), o delegado Luiz Carlos Dantas informou que o inquérito já foi instaurado, mas que a Polícia está apurando o crime também considerando outras hipóteses, além da morte por consequência da briga de trânsito. Valdetário e Luiz Carlos Dantas solicitam a população que tenha notado algo suspeito para procurar a Divisão de Homicídios ou a OAB Foto: Nayana Siebra De acordo com o delegado Fábio Torres, presidente do inquérito, a principal versão trabalhada pela Polícia é de assassinato em decorrência da briga de trânsito, mas outras versões não foram descartadas em virtude de Emídio ser um advogado criminalista. Quanto à identificação, o delegado afirma que estão analisando as imagens, mas há dificuldades na identificação devido à hora e local do crime. Além da Polícia, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Ceará (OAB-CE), Valdetário Monteiro, estava presente na coletiva e ressaltou a importância do acompanhamento do caso. O presidente enfatizou que é preciso haver uma cobrança pública, devido à escalada da violência no trânsito. Valdetário também comentou a hipótese de o crime não ter sido em decorrência da briga de trânsito. Ele afirma, entretanto, que não havia nenhuma ameaça registrada pelo advogado na OAB. O presidente também revela que a família de Emídio acredita na versão do trânsito, pois não sabia de nenhuma desavença. Polícia busca testemunha ocular O delegado Luiz Carlos Dantas solicitou a população que tenha notado algo suspeito ou que tenha presenciado o crime para procurar a Divisão de Homicídios. Dantas afirma que todas as denúncias são anônimas. Valdetário Monteiro também ratifica o pedido e ressalta a importância de uma testemunha ocular para a resolução do crime. As denúncias podem ser feitas pelos telefones 3257.4807, 3216.1600 ou 0800.160.800. Fonte: Diário do Nordeste