Ticiano da Fonseca Felix (35) e o seu pai, Vicente Felix de Sousa (61), são suspeitos de arquitetar o plano que resultou na morte de João Gregório Neto
A Polícia Civil concluiu a primeira fase de investigação sobre morte do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, mais conhecido como “João de Deus”, na véspera de Natal do ano passado e indiciou 17 pessoas.
De acordo com a polícia, as 17 pessoas ligadas direta e indiretamente, na ação criminosa foram presas ou tiveram medidas cautelares cumpridas. Dessas, nove encontram-se presas. Ao longo das apurações, dois veículos utilizados no crime, R$ 120 mil em espécie, três notebooks, sete HDs e aparelhos celulares também foram recolhidos para serem periciados.
De acordo com levantamentos policiais, Ticiano da Fonseca Felix (35) e o seu pai, Vicente Felix de Sousa (61), são suspeitos de arquitetar o plano que resultou na morte de João Gregório Neto e de articular a participação de outros suspeitos que de alguma forma colaboraram para o homicídio do político ocorrido, no dia 24 de dezembro de 2019. Os dois foram presos preventivamente, no último dia 15 deste mês.
Ainda durante as investigações, foram cumpridos mais quatro mandados de prisão preventiva em desfavor de suspeitos que participaram diretamente do crime. São eles: Anderson Mauricio Rodrigues (23), com antecedente criminal por receptação; Wendel Alves de Freitas Mendes (26), com passagens pelos crimes de furto, estelionato, receptação, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e por integrar organização criminosa; Willyano Ferreira da Silva (30), natural de Salgueiro (PE), e Mayron Myrray Bezerra Aranha (29), com passagens por tentativa de homicídio, crimes de trânsito, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo e é cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE). Wendel e Willyano foram presos no último dia 9, em um imóvel na cidade do Crato.
O PM encontra-se afastado preventivamente das funções e já se encontrava preso quando as equipes policiais foram cumprir o mandado. Ele também é investigado em um caso de tentativa de homicídio contra uma mulher de 23 anos, em maio deste ano, em Barbalha. Já Joaquim Maximiliano Borges (42), conhecido como “Max”, Francisco Rômulo Brasil Leal dos Santos (59) e Geraldo Pinheiro de Freitas (67) encontram-se detidos em prisão domiciliar.
Conforme as investigações, Geraldo teria financiado o esquema criminoso para executar o plano de morte do prefeito. Mayron Myrray é apontado como coordenador da execução do prefeito. Ainda durante diligências, a Polícia Civil apreendeu R$ 120 mil em espécie, quantia encontrada com o investigado Geraldo Pinheiro de Freitas, que está em prisão domiciliar, além de três notebooks, sete HDs, aparelhos celulares, que também foram recolhidos nos imóveis dos investigados, e um revólver calibre 38 com cinco munições.
Agora, as diligências se concentram na captura de José Plácido da Cunha (53), Manuel Fernando Mateus Ariza (31) e Thyago Gutthyerre Pereira Alves (31), que se encontram foragidos.
Fonte: http://cnews.com.br/
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