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Paciente é executado e médico é baleado após invasão em hospital de Cascavel

Plantão-Policial-JM-CENa madrugada deste domingo, um paciente foi morto e um médico foi baleado dentro do hospital de Cascavel, município a 64 quilômetros de Fortaleza. As informações são do sargento C.Alves, do batalhão da PM de Cascavel. O Sindicato dos Médicos (Simec) enviou uma nota que informava a suspensão do atendimento de emergência do hospital, que não chegou a ser concretizado.

O fato aconteceu após um homem ir ao hospital de Cascavel, por volta das 5h deste domingo, para fazer uma sutura na cabeça depois de ter levado uma garrafada em uma festa na cidade. Quando estava sendo atendido pelo médico, um grupo entrou na sala de sutura e executou a vítima. Um tiro atingiu também o médico no fêmur. Ainda segundo informações de pessoas da cidade, o médico foi encaminhado para o hospital da Unimed, em Fortaleza, e passa bem.

Ninguém do Hospital de Cascavel está autorizado a dar informações sobre o caso. No batalhão da PM, as informações como o nome dos acusados e das vítimas só serão encaminhadas após a ocorrência ser finalizada

Uma nota do Sindicato dos Médicos do Ceará, da Associação Médica Cearense e do Conselho de Medicina do Estado do Cearpa (Cremec) informava que o atendimento de emergência ficaria suspenso no Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças, em Cascavel, a partir deste domingo 17. “O atendimento estará paralisado até que seja garantida, pelas autoridades locais, a segurança de profissionais e pacientes”.

No entanto, o Sindicato dos Médicos informou ao O POVO Online que o atendimento não chegou a ser suspenso, já que um segurança armado foi deslocado da Capital até Cascavel para ficar no hospital e garantir a proteção de funcionários e pacientes.

“Uma reunião de emergência foi convocada agora à tarde, após uma provocação do sindicato. O hospital só funcionaria depois de ser garantida a segurança dos profissionais e pacientes. Agora à noite um segurança armado veio e pelos menos hoje à noite foi normalizado. O atendimento não foi interrompido. Só ficou parado pela situação que ocorreu, enquanto a Polícia estava lá. Amanhã terá reunião às 19h30min, com o Conselho Regional de Medicina, para saber que atitude vamos tomar após esse novo ataque aconteceu hoje. Estamos recebendo queixas de médicos e enfermeiras sobre essa insegurança”, disse a presidente do Sindicato dos Médicos (Simec), Mayra Pinheiro.

Fonte: http://www.opovo.com.br/

Zeudir Queiroz