Na manhã de ontem, a reportagem teve acesso com exclusividade ao local onde estão hospedados os animais.
O nome popular dos pais é Jaguatirica ou Gato do Mato Grande, que cientificamente é chamado de Leopardus paradalis. Sua distribuição geográfica acontece no sudoeste do Texas, Oeste do México e Norte da Argentina, por onde entra no Brasil se espalhando por todo continente da América do Sul.
Sua reprodução é de um a quatro filhotes após 70 a 85 dias de gestação. Se alimenta de pequenos vertebrados, como roedores, marsupiais, aves, lagartos e serpentes. Come um quilo de alimento por dia, em média.
“A espécie está ameaçada devido à agressão do homem, aos desmatamento, especulações imobiliárias, e ao tráfico descontrolado da espécie”, explica Henrique Weber. O pai dos filhotes está há três anos no zoológico, e a fêmea há um ano. “Nosso trabalho aqui é buscar essa reprodução para garantirmos a preservação desse animal”, afirma.
Agora, a outra grande expectativa de Henrique Weber é com um casal de onça pintada. A onça pintada macho veio de João Pessoa, na Paraíba, e é chamado carinhosamente de Baré. A fêmea, da mesma espécie, foi batizada de Luluca. Eles já estão em processo de acasalamento. A espécie tem nome popular de onça pintada ou jaguar, e o nome científico é Panthera onca. Na distribuição geográfica, localiza-se nas planícies costeiras do México até o Norte da Argentina. Seu habitat natural se concentra na Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Campos Sulinos. Se alimentam de veados, capivaras, catetos, pacas, dentre outros mamíferos de pequeno porte, além de peixes.
A reprodução acontece entre um e quatro filhotes, após 90 e 110 dias de gestação. Também está na relação dos animais em extinção no planeta. O casal que encontra-se no Zoológico de Canindé apresenta idades variadas. A onça pintada fêmea tem cinco anos. Já o macho completou sete anos. Eles comem em média três quilos de alimentos pro dia.
“Estamos satisfeito com o sucesso do projeto, porque todos os animais que chegam para acasalamento estão se adaptando muito bem”, comemora Weber.
No zoológico de Canindé existem 56 espécies divididas em 400 animais. O consumo diário chega a média de 50 quilos, além da alimentação nutricional como banana, melancia, mamão, girassol, gengibre, queijo, mel, maçã, pera, uva, dentre outros produtos. Para algumas espécies, grilos e baratinhas são selecionados como ração animal, e entram no cardápio.
Mais informações:
Zoológico de São Francisco das Chagas
Praça do Romeiro
Centro de Canindé
Telefone: (85) 3343.1811
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