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Mensalão Mineiro: PGR pede condenação de Eduardo Azeredo a 22 anos de prisão mais multa

O pedido foi encaminhado nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o processo do mensalão mineiro.

Brasília – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta sexta-feira, 7, que o Supremo Tribunal Federal (STF) condene o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por participação em um esquema denominado mensalão mineiro, esquema de financiamento ilegal de sua campanha à reeleição para o governo de Minas em 1998, segundo denúncia do Ministério Público Federal.

O pedido foi encaminhado nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o processo do mensalão mineiro. Nas alegações finais entregues ao STF, o chefe do Ministério Público Federal afirma que Azeredo cometeu os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A Procuradoria-Geral da República apontou desvio de pelo menos R$ 3,5 milhões para a campanha de Azeredo em 1998, por meio da “retirada criminosa” de recursos públicos da empresas estaduais Copasa (R$ 1,5 milhão), Comig (R$ 1,5 milhão) e do antigo Banco Estadual do Estado, Bemge (R$ 500 mil). A ação penal contra Azeredo foi recebida pelo Supremo em dezembro de 2009.

O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) é réu em outra ação penal na Corte. Outros acusados, entre eles Marcos Valério Fernandes de Souza – condenado e preso no mensalão -, respondem a ação na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.

Azeredo diz que é ‘totalmente’ inocente

São Paulo – O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse nesta sexta-feira, 07, que é “totalmente inocente” no processo do mensalão mineiro. Azeredo foi informado pelo Estado sobre a manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu que o Supremo Tribunal Federal o condene a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por participação no esquema de financiamento ilegal de sua campanha à reeleição para o governo de Minas em 1998, segundo denúncia do Ministério Público Federal.

Nas alegações finais entregues ao STF, Janot afirma que Azeredo cometeu os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

“Isso está entregue ao advogado agora. Reafirmo o que eu sempre disse: eu não assinei nenhum documento eu sou totalmente inocente nesse processo”, disse Azeredo. “Não existe nenhuma prova documental ou testemunhal, mas eu não conheço no que ele (Janot) está se baseando.”

O deputado tucano evitou fazer comentário sobre as alegações do procurador-geral. “É natural, é a função do Ministério Público e agora cabe a função da defesa. Esse é apenas um primeiro passo.”

A Procuradoria-Geral da República apontou desvio de pelo menos R$ 3,5 milhões para a campanha de Azeredo em 1998, por meio da “retirada criminosa” de recursos públicos da empresas estaduais Copasa (R$ 1,5 milhão), Comig (R$ 1,5 milhão) e do antigo Banco Estadual do Estado, Bemge (R$ 500 mil). A ação penal contra Azeredo foi recebida pelo Supremo em dezembro de 2009.

O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) é réu em outra ação penal na Corte. Outros acusados, entre eles Marcos Valério Fernandes de Souza – condenado e preso no mensalão -, respondem a ação na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.

Fonte: AVOL

Zeudir Queiroz