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Lucro da Usina Termelétrica do Pecém II foi de R$ 146 mi

A usina termelétrica Pecém II, que iniciou sua operação comercial em outubro do ano passado, totalizou uma receita liquida de R$ 146 milhões no ano passado. Contudo, mesmo com esse resultado positivo, a térmica elevou as despesas de sua controladora com encargos de dívida e com custos operacionais, contribuindo para que sua controladora, a Eneva, antiga MPX (do empresário Eike Batista), apresentasse um prejuízo líquido de R$ 942,4 milhões no quarto trimestre do ano passado, alta de 116,5% ante o prejuízo registrado no mesmo período de 2012.

Os resultado financeiros foram anunciados na última quinta-feira. A receita líquida da Eneva passou de R$ 48,8 milhões em 2012 para R$ 1,43 bilhão em 2013. Já os custos operacionais subiram de R$ 50,9 milhões para R$ 1,50 bilhão no mesmo período. “O custo operacional consolidado totalizou R$ 472,3 milhões no 4T13 (quarto trimestre de 2013), impactado, principalmente, pelo aumento de R$ 202,8 milhões verificado na conta de Insumos, quando comparado ao 4T12, devido ao início da operação comercial de Itaqui, Pecém II e Parnaíba I, que foram despachadas pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) durante todo o trimestre”, explica o relatório. Deste volume, R$ 48,3 milhões foram oriundos da Pecém II.

No quarto trimestre do ano passado, o resultado financeiro líquido da Eneva ficou negativo em R$ 166,7 milhões.

Segundo o balanço, o resultado foi impactado pelo crescimento das despesas com encargos de dívida em algumas das usinas. “Com o fim do período de carência dos financiamentos de longo prazo em Itaqui, Pecém II e Parnaíba I, os juros da dívida, que até então eram em sua maior parte capitalizados, passaram a impactar resultados”, explica.

Sérgio de Sousa
Repórter

Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz