
Os manifestantes teriam chegado ao local por volta de 10h. Eles cobravam a presença do prefeito Raimundo Santiago Bessa (PSB), que estava viajando, para uma reunião onde seria cobrado pautas do acordo firmado no mês de agosto.
Segundo o diretor estadual do MST, Ricardo Cacimbé, a invasão foi motivada pelos atrasos. “O que queremos é atendimento médico e odontológico, o fornecimento de cestas básicas já que as famílias não conseguem produzir e a transferência escolar para as crianças da comunidade que estão sem estudar”, afirmou Ricardo. Além disso, os moradores cobram um transporte para levar crianças até a escola do município.
Os moradores estão acampados desde maio deste ano em um trecho da Chapada do Apodi, que faz a divisão dos municípios de Limoeiro do Norte e Quixeré. Segundo Cacimbé, 1.070 famílias vivem no acampamento. Delas, 350 são naturais de Quixeré.
O secretário de educação de Quixeré, Urânio Nogueira, disse que as reivindicações só não foram cumpridas antes porque uma lista que foi pedida para os lideres do acampamento, com os serviços que eles solicitavam, não chegou à secretaria. Após a reunião desta segunda (8), ficou definido que as cobranças serão atendidas até o final do mês. “Já na próxima segunda-feira (15) uma equipe de saúde do distrito de Tomé (distante 27 km do local onde o grupo está acampado) irá se reunir com os moradores e definir dias e horários de atendimento e onde eles serão feitos”, afirmou o secretário Urânio.
O prefeito de Quixeré, Raimundo Santiago Bessa, não atendeu aos telefonemas de nossa reportagem até o fechamento desta matéria.
Fonte: Diário do Nordeste
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