Igrejas católicas e evangélicas de Fortaleza alteraram os horários das celebrações neste domingo (28) para atender a novo decreto estadual que prevê toque de recolher a partir das 19h nos fins de semana e, das 20h, de segunda-feira a sexta. Pelo decreto, atividades religiosas só podem ocorrer até 17h no sábado e domingo, e até 19h nos demais dias.
Os templos também devem realizar atividades utilizando até 30% de sua capacidade, além de estimular as celebrações virtuais.
Na Igreja Cristo Rei, no Bairro Aldeota, uma das cinco missas de domingo foi cancelada. A celebração ocorria às 19h. Outra missa realizada às 17h teve o horário antecipado para 16h. A capacidade do templo é de 800 pessoas, mas estão recebendo apenas 240. Quando a lotação máxima é atingida, as portas são fechadas.
“Enfrentamos essa pandemia há um ano, mas é necessário tomar as devidas medidas, e é o governo mesmo que tem de se responsabilizar, que tem de ajudar a sociedade a tomar consciência (…). A igreja faz parte da sociedade e não pode se eximir da responsabilidade também. Dentro do templo, a responsabilidade é nossa, de garantir isolamento, álcool em gel, temperatura e garantir que todos possam celebrar de forma simples, missas mais curtas e que todos possam rezar e voltar para suas casas em segurança”, disse o padre Laércio Lima.
Inscrição por internet
A Igreja Evangélica Assembleia de Deus Templo Central, na Avenida dos Expedicionários, Bairro Montese, o culto da noite foi transferido para o período da manhã, em dois momentos diferentes. Fiéis fizeram inscrição na Internet para um dos dois cultos do dia.
A celebração acontece sempre à noite, mas por conta do novo decreto foi divida em duas, de 8h30 às 10h e 10h30 ao 12h. O templo tem capacidade para 800 pessoas, está recebendo, no máximo 200 pessoas.
O pastor da igreja, Danilson Castro, disse que há o cuidado de fazer as transmissões dos cultos, respeitar o protocolo e de orientar os que estão sob risco maior de contágio a ficar em casa
“A fé nos diz que temos de interceder pelos problemas da Covid, mas as obras, e a fé precisa estar aliada a obras, as obras nos declaram que faremos isso usando máscara, respeitando o distanciamento social e cuidado daqueles que possuem algum tipo de comorbidade. A igreja precisa ser a primeira a adotar esse tipo de orientação”, disse o pastor .
Fonte: https://g1.globo.com/
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