Os templos da Igreja Católica serão reabertos para missas e celebrações a partir do dia 5 de setembro, conforme um comunicado divulgado nesta quinta-feira (27), pela Arquidiocese de Fortaleza. A data de reabertura, no entanto, não significa uma determinação e as paróquias poderão decidir se estão preparadas para a retomada.
De acordo com Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, Arcebispo de Fortaleza, a reabertura gradual não ignora que o Ceará ainda vive sob a pandemia do novo Coronavírus. Assim, para a realização de missas e outras celebrações, as igrejas deverão seguir uma série de protocolos. “Essas orientações comuns propõem algumas medidas de proteção que visam o cuidado, a defesa e a preservação da vida”, afirma. “É necessária a colaboração consciente e responsável de todos os pastores e fieis em todas as comunidades da Família de Deus. Pedimos a todos a sabedoria e o bom senso no cumprimento do necessário”, pontua.
O documento apresenta uma série de protocolos sobre a entrada de fieis, adequação do espaço litúrgico, ritos da missa, batismos e crismas. Fora da igreja, ritos como a Unção dos Enfermos e Romarias também devem obedecer às determinações da Arquidiocese.
No começo, em editorial, o Arcebispo Dom José Antônio reforçou que o momento exige reflexão de todos. “Gestos e mais gestos de humanidade, de solidariedade são testemunhados em todas as partes deste nosso mundo: lições de vida, de generosidade, de doação, de dar a própria vida para salvar vidas. Torna-se cada vez mais claro o significado do sentido da vida, da razão que dá razão ao ser e ao fazer, ao ter e ao doar. Manifesta-se no interior do ser humano uma fonte de força e de vida, fonte de bem. E o maior bem que se destaca no meio de tanta contingência, tanta fragilidade, tanta transitoriedade das coisas é o Amor”, afirmou.
DECRETO DO ESTADO
As atividades religiosas estão na segunda fase de reabertura econômica, em vigor desde 22 de junho. No primeiro momento, os templos tiveram permissão para reabir com 20% da capacidade, seguindo critérios. Entretanto, a Igreja Católica decidiu adiar o retorno, mantendo as celebrações virtuais, que aconteciam desde março, quando a pandemia começou.
Fonte: http://cnews.com.br/
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