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Universidade Federal do Ceará testa vacina contra Dengue

O Ceará é um dos 12 estados a participar da fase de testes. No total, 17 mil voluntários, distribuídos em 12 estados, irão participar do processo

No estado, cerca de 1.200 voluntários irão participar dos testes
No estado, cerca de 1.200 voluntários irão participar dos testes

Testes da vacina contra a dengue teve início na manhã desta segunda-feira, 25, no Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Ceará (UFC). A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. Essa é a terceira fase dos testes que vão contar com 17 mil voluntários distribuídos nos 14 centros de estudos no País. No Ceará, por sua vez, vão participar 1.200 pessoas na faixa etária de 2 a 59 anos.
Os voluntários serão acompanhados rigorosamente durante um período de cinco anos para comprovar a proteção contra a infecção, que consiste na fase final dos testes. Além disso, o estudo vai acompanhar os possíveis efeitos colaterais que possam aparecer. A vacina vai imunizar as pessoas contra os quatro tipos da doença. Entretanto, mesmo com a eficácia do produto, a secretária de Saúde de Fortaleza, Socorro Martins, ressalta que as ações de combate contra o mosquito Aedes aegypti devem ser mantidas.

Os interessados em participar da terceira fase como voluntários devem ser saudáveis e podem ter sido infectados por dengue antes. Basta agendar a inscrição por meio do telefone (85) 98217-0139 ou pelo e-mail nmt.ufc@gmail.com. Após o agendamento, o paciente assina um protocolo em que contém todas as informações sobre o processo de teste.
O Ceará está entre os 12 estados participantes da terceira fase da produção da vacina. Para o coordenador do Núcleo de Medicina Tropical e pesquisador responsável pelos testes na UFC, Ivo Castelo Branco, participar da pesquisa para a produção da vacina contra a dengue é um momento importante para o Nordeste. ‘

‘A vacina deve ser uma grande arma de combate á dengue e é um orgulho para nós fazer parte deste momento, pois estamos em uma região difícil para se fazer pesquisa, que é o Nordeste, e estamos mudando essa realidade”, disse Ivo.

Fonte: O POVO Online

Zeudir Queiroz