Milhares de pessoas escolheram a noite de domingo para um momento de adoração, reflexão e louvor ao Senhor Jesus Cristo, no último dia da 17ª edição do Festival Halleluya, ontem, no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU). A programação atraiu, segundo números da organização do evento, mais de 1 milhão pessoas nos cinco dias de realização, que contou com cerca 20 atrações católicas.
A última noite do Halleluya, organizado e realizado pela Comunidade Católica Shalom, teve início com a missa de encerramento, presidida pelo padre Silvio Scopel, responsável pela comunidade em Fortaleza. Em suas palavras, o padre destacou a necessidade da busca pelo Reino de Deus, que se faz presente por meio da palavra, da Igreja e da Eucaristia.
“Quando o homem se encontra com o Reino de Deus, com essa realidade onde a vontade de Deus é permanentemente vivida, esse encontro é tão forte que vale a pena deixar tudo somente pelo Reino de Deus. Vale a pena deixar tudo para viver esse estado de graça, para viver essa constante amizade de nosso Senhor Jesus Cristo”, disse.
Entre os destaques da cerimônia, o público presente se emocionou com a passagem do Santíssimo Sacramento. Em carro aberto, a imagem desfilou em meio à multidão, com os braços erguidos em um profundo momento de adoração.
Para Tobias Cortez, da organização do evento, o balanço da edição é positivo, com o público tendo aprovado todas as mudanças realizadas para este ano. “Fizemos uma série de inovações e tudo foi muito bem aceito. Ficamos muito felizes também com o recorde histórico que tivemos na noite de sábado, com 300 mil pessoas, fazendo com que o evento se consolide realmente como uma opção de paz”.
Shows
A noite contou, ainda, com a premiação do Festival de Talentos e as apresentações dos cantores Suely Façanha e Dunga, além da banda Adoração e Vida. Para a estudante Luziane Furtado, 28, que por meio da comunidade Shalom ficou mais próxima da Igreja, o Halleluya ajuda na busca da paz e da misericórdia de Deus. “É uma experiência única. Vou sair daqui outra pessoa”, comentou.
O auxiliar de escritório Fábio Feitosa, 39, que foi a pé do Ceará ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, no ano passado, estreou no Festival nesta edição. A convite da organização, ele compartilhou sua experiência com os jovens no espaço Arena Cultural.
“Para mim isso é muito importante porque não é sempre que um espaço assim é aberto. Depois de um ano, as pessoas começam a colocar em esquecimento o que aconteceu e o legado da Jornada Mundial da Juventude tem que ser para sempre. Essa foi a minha primeira participação no Halleluya mas certamente não será a última. É maravilhoso poder presenciar a graça de Deus nesse lugar”,diz.
ENQUETE
O que você leva de melhor do Festival?
“O que eu levo de melhor dessa edição é o milagre da paz. Milhares de pessoas reunidas aqui sem bebida, felizes e sem nenhuma ocorrência. A cada edição o Festival fica melhor”
Luiza MAGALHÃES
Empresária
“O momento mais marcante foi o da adoração ao Santíssimo Sacramento, o ápice do Halleluya para mim. O que chama mais atenção é poder ter essa experiência com Deus”
Rener Formiga
Gerente comercial
Renato Bezerra
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste
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