Trabalhadores do transporte coletivo da Capital e empresários se reuniram na tarde desta quarta-feira (4) para tratar sobre as reivindicações da categoria. De acordo com Sindicato dos Trabalhadores Transporte Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro), as propostas apresentadas não foram aceitas pela categoria.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) ofereceu reajuste salarial de 6,7%, vale alimentação de R$9,50 e cesta básica no valor de R$ 85. O Sintro, entretanto, decidiu por manter seus pedidos, que são de reajuste de 18%, vale alimentação de R$ 12 e cesta básica no valor de R$ 120.
Ainda conforme o Sintro, uma nova assembleia foi marcada para a próxima sexta-feira (6). Também na data, o sindicato realizará consultas nos terminais de ônibus. O Sintro assegurou ainda que nenhuma paralisação está agendada.
Fortaleza tem manhã de paralisação e protesto
A manhã desta quarta-feira (4) foi de protestos e paralisações na Capital. O terminal do Papicu foi o primeiro a ser bloqueado. Em seguida os terminais do Siqueira, Conjunto Ceará, Messejana, Antônio Bezerra e Lagoa também tiveram suas atividades paralisadas. O único terminal que não teve seu funcionamento interrompido foi o terminal da Parangaba.
Por volta das 10h, os terminais de ônibus começaram a ser liberados e o funcionamento dos coletivos, aos poucos, foi se normalizando. O vice-presidente do Sintro, Sérgio Barbosa, descartou a possibilidade de uma greve geral dos motoristas e cobradores antes do próximo dia 11, quando a categoria realizará uma assembleia geral para definir o rumo das suas reivindicações. Segundo o sindicalista, na tarde desta quarta, o Sintro participará de uma rodada de negociações com representantes do Sindionibus para que as duas partes tentem chegar a um acordo. “Vamos nos reunir com o sindicato patronal para negociar. Se as coisas não andarem de novo, a única arma que teremos é a greve, após a assembleia do dia 11”, advertiu.
Fonte: Diário do Nordeste
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