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Suspeito é baleado por policial durante tentativa de assalto no Dionísio Torres

Um homem foi baleado ao tentar realizar um assalto na Avenida Antônio Sales, no bairro Dionísio Torres. A ação ocorreu na  tarde desta quarta-feira (30).

O homem identificado apenas como Adalberto foi lesionado e permaneceu caído ao solo até a chegada do socorro. Um policial civil foi o responsável pelo tiro. Ele preferiu não se identificar e disse que o rapaz estava em uma bicicleta e mostrou a arma, então ele atirou. A arma utilizada no assalto, um revólver calibre 38, foi apreendida.

As primeiras viaturas do Ronda do Quarteirão a chegar foram as RDs 1038 e 1033, depois chegaram mais duas viaturas, além dos policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) da 2ª Cia e 1º Batalhão de Polícia Comunitária da 1ª Cia.

Adalberto é morador da Comunidade das Quadras, na Aldeota, e aguardou mais de 40 minutos baleado ao lado dos policiais até que o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) chegasse até o local, que fica nas proximidades da Praça da Imprensa.

A companheira do baleado, que preferiu não se identificar, disse que teve o celular tomado pelo policial civil. Os dois discutiram no local e a mulher afirmou que iria na delegacia para buscar o celular apreendido.

Adalberto foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), Centro. O caso deve ser investigado pelo 2º DP (Meireles), que é a delegacia responsável pela área.

Populares se dividem nos comentários 

O caso dividiu os populares que passavam pela via. A funcionária de um comércio que fica nas proximidades (identidade preservada), chegou na via e reconheceu Adalberto como o autor de um assalto que ocorreu no ano passado.

“Estava eu e um rapaz funcionário de uma clínica quando ele veio com um revólver 38 bem antigo e levou tudo nosso”, comentava. Familiares do rapaz comentaram também que ele havia saído da prisão há cerca de um mês.

Um motoqueiro que passava pelo local (identidade preservada) parou e criticou os policiais por não prestarem socorro ao homem. ” Ele também é um ser humano. Pode ser que nem seja assaltante. Ele pode morrer ai no chão”, gritava.

Fonte: Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz