Setor do turismo cearense vive incerteza para o feriado da Semana Santa

Logo no começo do ano de 2021, a expectativa do setor do turismo era de que o Carnaval fosse um momento de bom retorno financeiro. Porém, com o anúncio do decreto específico para a data, a situação mudou completamente. A suspensão do ponto facultativo e a impossibilidade das viagens intermunicipais fizeram com que, mesmo quem gostaria de usar a data para descansar nas pousadas e hotéis, tivesse que mudar de planos. Agora, o próximo feriado é o da Semana Santa. O dia 2 de abril, sexta-feira santa, segue sendo feriado e pode ser uma oportunidade de melhores ganhos para a área do turismo. Porém, diante de tantas mudanças nas condições epidemiológicas no Estado, que geram novos decretos com novas restrições, os empresários ainda continuam inseguros para a data. “Infelizmente a gente não está podendo falar nem sobre a próxima semana, imagina sobre o próximo feriado. É muita incerteza, a gente está ‘matando um leão por dia’. Não tem como saber, as coisas estão acontecendo muito em cima da hora”, diz Ivana Bezerra, empresária e presidente do Visite Ceará. Ela lembra que, apesar dos prejuízos, as medidas de contenção do vírus são importantes para garantir a segurança da população diante da pandemia. “Vamos ter paciência. A gente sabe que tudo que está acontecendo é prudente que aconteça. Sabemos que não podemos pensar só na saúde financeira da empresa, a gente tem que pensar na nossa saúde, na nossa vida”, destaca a empresária. Apesar das incerteza, Ivana vê o atual decreto como favorável para o setor. As mediadas mais recentes permitem o retorno das viagens intermunicipais, apesar de estabelecerem regras rígidas para isso. Diversos municípios estão com barreiras sanitárias e os viajantes passarão pela fiscalização antes de entrar nas cidades. “Na verdade, assim, [o novo decreto] ajuda pelo fato de que o hóspede pode, por exemplo, sair de Fortaleza e ir para uma cidade do interior mostrando a reserva do hotel”, destaca Ivana. “O que dificulta um pouco é que se ele for, digamos, para Jericoacoara, a cada município que ele tem que entrar e sair, vai ter que estar parando e se justificando, em todas as barreiras. Mas ajuda, é melhor do que a proibição total”, conclui a empresária. Fonte: https://gcmais.com.br/
Zeudir Queiroz

Compartilhar notícia: