Os servidores e empregados municipais da Prefeitura de Fortaleza resolveram continuar em estado de greve. Exceção dos agentes de trânsito, agentes comunitários de saúde e de endemias, que vão manter suas atividades paralisadas.
Agora, os servidores vão realizar assembleias por categoria, conforme cronograma estipulado pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Fortaleza (Sindifort), e, 72 horas após cada mobilização, o órgão da administração desses servidores vai parar suas atividades. Ontem, os servidores do Instituto Dr. José Frota (IJF) promoveram uma assembleia e decidiram entrar em greve já a partir deste domingo.
A presidente do Sindifort, Nascélia Silva, afirmou que o cronograma de assembleias por órgão da Prefeitura será divulgado em sua íntegra nesta sexta-feira. No entanto, ela adiantou que, na segunda-feira, dia 13, vão realizar suas assembleias, a Empresa de Limpeza Urbana (Emlurb) e o Samu, dia 14 (terça-feira), o Ipem e dia 15 (quarta-feira), a Usina de Asfalto.
Negociação fracassada
Terminou sem acordo a oitava rodada de negociação entre os representantes de cada categoria dos servidores e empregados públicos municipais, vereadores e o secretário de Administração do Município, Vaumik Ribeiro. Em encontro iniciado de manhã e que só foi concluído às 19h, na Câmara Municipal, aconteceram embates entre os participantes, principalmente com relação às medidas que a Prefeitura pretende adotar como punição aos grevistas, consideradas como retaliação por parte do Sindifort.
A mesa da reunião foi composta por 24 membros, entre eles representantes dos sindicatos e parlamentares. A presidente do Sindifort explicou a todos quais eram as reivindicações dos servidores e falou dos problemas que eles enfrentam no dia a dia. “Procuradores, professores e médicos são as únicas categorias do município que não estão em estado de greve”, diz Nascélia.
A sindicalista disse que a Prefeitura apresenta a mesma proposta, e não indica avanço na tentativa de negociar. “Nós apresentamos aqui nova proposta de reajuste salarial, 10% parcelados, enquanto, eles estão com o mesmo índice de 3,1%”, afirma.
Fonte: Diário do Nordeste
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