A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou nota à imprensa nesta terça-feira, 10, informando que irá adotar “medidas judiciais cabíveis” sobre o discurso do vereador Capitão Wagner (PDT) na Câmara Municipal, na manhã desta terça, quando afirmou que seu telefone celular foi grampeado por um equipamento público chamado Guardião, de responsabilidade da SSPDS.
De acordo com a nota, as declarações do vereador se tratam de “inverdades”, e por isso classificadas como crime
Em contato com O POVO Online, o parlamentar disse que vai acionar o Ministério Público para abrir investigação sobre o vazamento do áudio do telefone pessoal.
“Já mandei o advogado preparar o documento”, afirmou. Wagner disse ainda que quer descobrir como o áudio do celular pessoal foi divulgado nas redes sociais.
Troca de insultos
Durante esta terça o vereador Capitão Wagner (PDT) e o secretário municipal de saúde, Ciro Gomes (Pros), trocaram insultos e acusações através das redes sociais. O possível convite do senador Eunício Oliveira (PMDB) para que o vereador seja nomeado secretário de segurança, se caso vença a eleição, gerou polêmica durante todo o dia.
Ciro classificou o convite como “aberração terrivelmente perigosa”, reforçando acusação de que o vereador chefiaria “milícia ligada ao narcotráfico” na PM do Estado. Por outro lado, o capitão retrucou alegando que caso o Ceará “não tivesse uma Assembleia Legislativa tão submissa”, Ciro já estaria na Papuda – presídio onde estão presos réus condenados pelo Mensalão.
Fonte: O POVO Online
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