Protesto pede renúncia de Eduardo Cunha da Presidência

Alguns manifestantes mostravam simpatia pelo governo Dilma Rousseff (PT), ao usar camisetas e adesivos da última campanha

Apesar da aparente baixa adesão - eram aguardadas cerca de cinco mil pessoas - ato político conseguiu passar a mensagem dos manifestantes — Apesar da aparente baixa adesão – eram aguardadas cerca de cinco mil pessoas – ato político conseguiu passar a mensagem dos manifestantes

Manifestantes se concentraram durante a manhã de ontem, no aterrinho da Praia de Iracema, em Fortaleza, para pedir a saída do presidente da Câmara Federal, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Uniformizados, os manifestantes usavam camisas com o texto “Fora Cunha e leve os achacadores juntos”, fazendo referência a políticos do Congresso Nacional. Além de “Fora, Cunha”, os manifestantes gritavam “Fora, Renan (Calheiros)” e “Fora, PMDB”. Se juntou ao grupo, índios de Caucaia, Maracanaú e Pacatuba.

De acordo com a organização, entre três mil e quatro mil pessoas estiveram no local. A Polícia Militar não estava no local para indicar a quantidade de pessoas na manifestação. De acordo Rodrigo Cardoso, um dos organizadores, eram aguardadas cerca de cinco mil pessoas.

“O intuito do protesto é mostrar à população que não existe apenas um poder, existem três poderes. E o poder legislativo é o mais sujo que tem. E a gente simboliza isso na figura do Eduardo Cunha”, afirmou Cardoso.

Para a defensora pública Mônica Barroso, que estava no local da manifestação, a postura do presidente da Câmara tem sido acompanhada pelo “conservadorismo” que pode levar atraso para “grandes conquistas” que o País teve nos últimos anos.

Segundo Weiber Costa, representante da coordenação dos povos indígenas do Ceará, “matérias (que dizem respeito aos índios) estão sendo aprovadas na Câmara Federal sem que sequer as comunidades indígenas sejam consultadas”. Weiber alerta que a mobilização do povo indígena não é apenas em relação ao presidente, e sim contra o parlamento que “tem se mostrado fundamentalista, conservador, anti-indigena, e ruralista”.

Entre a concentração e a caminhada, a mobilização durou pouco mais de três horas. Boa parte dos manifestantes não seguiu o trajeto organizado inicialmente, que deveria sair do aterro e ir em direção ao Mercado dos Peixes.

Segurança

O protesto seguiu pacífico do início ao fim. Havia dois policiais militares no início da chegada dos organizadores, mas logo deixaram o local. Carros da AMC faziam a patrulha.(Wagner Mendes – wagnermendes@opovo.com.br)

Saiba mais

Alguns manifestantes usavam camisetas e adesivos de campanha a favor da presidente Dilma Rousseff (PT).

Um trio elétrico, que deveria fazer o trajeto com a presença de humoristas e manifestantes, quebrou antes de sair do local.

A confecção de camisas foi maior que o número de manifestantes. A organização tentou distribuir as camisetas a quem passava pelo local.

Em referência à fala do ex-governador Cid Gomes,os manifestantes pediam que políticos largassem o osso.

Fonte: O Povo

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Zeudir Queiroz

Aceji - Associação Cearense de Jornalistas do Interior em Diretor

Comunicador há mais de 30 anos, comanda o Jornal dos Municípios, que veio de um programa da Rádio Clube de Fortaleza (antiga Ceará Rádio Clube) para as páginas de internet.Atualmente exerce o cargo de diretor da Associação Cearense de Jornalistas do Interior (ACEJI), sendo também ex-presidente da instituição.

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