A votação aconteceu na tarde desta segunda, na sede do Sindicato dos Professores, no Centro. Entre as proposições do prefeito, o reajuste de 11,36%, oferecido de forma parcelada aos salários
Os professores do município decidiram, em assembleia realizada na tarde desta segunda, 15, rejeitar a proposta do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT) e manter a greve. Cerca de três mil docentes, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), que representa a categoria, decidiram, por unanimidade, não aprovar a proposta.
Entre as proposições, está o reajuste de 11,36%, oferecido de forma parcelada aos salários: 5,5% a partir do março, com retroativo de janeiro e o restante dos 5,86% a partir de agosto, sem retroativo.
Além disso, o prefeito também propôs o pagamento, também em parcelas, de R$ 49 milhões de anuênios atrasados na gestão anterior com os profissionais do magistério.
Os professores também reivindicam melhorias estruturais nas escolas, além de segurança para áreas de risco. “Muitas escolas estão sem carteiras, sem livros e sem fardamento”, informa Gardênia Baima, diretora do Sindiúte. Segundo ela, a proposta do prefeito vai de encontro com a lei do piso dos professores proposto pelo Ministério da Educação, de reajuste de 11,36%. Com a proposta da Prefetura, o valor do reajuste não entraria integralmente no 13º salário e nem nas férias.
Os professores devem realizar nesta terça, 16, a partir das 9 horas, um ato na Praça da Imprensa, caminhando até a Secretaria Municipal de Educação (SME), no Dionísio Torres. E às 16 horas, devem se reunir na Praça do Ferreira, no Centro, para caminhada até o Paço Municipal. De acordo com a diretora do Sindiute, os professores esperam que o prefeito ouça os professores e faça uma nova proposta.
Fonte: O POVO Online com informações do repórter João Marcelo Sena
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