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Professores das universidades federais do Ceará entram em greve nesta terça (18)

Plebiscito, no qual os docentes votaram a favor da paralisação por tempo indeterminado, ocorreu nos últimos dias 11 e 12
Plebiscito, no qual os docentes votaram a favor da paralisação por tempo indeterminado, ocorreu nos últimos dias 11 e 12

Os professores das universidades federais do Ceará entrarão em greve a partir da próxima terça-feira (18). Os docentes decidiram, em assembleia realizada nesta quinta-feira (13), homologar o resultado doplebiscito que tinha aprovado a deflagração da paralisação da categoria.

De acordo com o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC),  ampla maioria dos professores da Universidade Federal do Ceará (UFC),  Universidade Federal do Cariri (UFCA) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) votaram a favor da homologação da greve. Devido à legislação, o comando de greve deve ser instalado 48 horas úteis após a assemblei desta quinta, ou seja, na próxima terça (18).

A ADUFC explica que o próximo passo, após a homologação, é enviar oficialmente o resultado aos reitores das universidades federais no Ceará, anunciando a decisão da categoria e solicitando a convocação do Conselho Universitário, para que seja feita a suspensão imediata do calendário acadêmico, obedecendo à lei da greve.
A Assembleia Geral Extraordinária que decidiu pela homologação da greve ocorreu no auditório do Centro de Tecnologia da UFC. Para incluir os docentes do Interior, a reunião foi transmitida em tempo real e contou com locais habilitados por videoconferência em Juazeiro do Norte, Sobral, Quixadá, Redenção e Russas.

Já o plebiscito, no qual os docentes votaram  a favor da paralisação por tempo indeterminado, ocorreu nos últimos dias 11 e 12. Na ocasião, foram contabilizados 1588 votos válidos. Do total,961 votaram “sim”, ao passo que 610 votaram “não”.  Votos brancos e nulos totalizaram 17.

Os docentes cobram do Governo Federal a valorização salarial dos profissionais da educação, ativos e aposentados, melhores condições de trabalho e defendem mais investimentos públicos nas Instituições Federais de Ensino Superior, além da valorização das carreiras de professores e servidores técnico-administrativos.

Fonte: Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz