Com a declaração do Grupo JCPM, a prefeita tentou colocar um ponto final no burburinho gerado pela não construção do estaleiro. Na época, Luizianne prometeu gerar os mil empregos que foram perdidos com a ida do equipamento para Pernambuco.
“A novela do estaleiro se encerrou quando as pessoas perceberam que não existia a menor possibilidade de se construir 100 milhões de metros quadrados de aterro naquela localidade. Os empregos que seriam gerados pelo empreendimento eram muito duvidosos, porque depois da construção dos navios as pessoas iriam ficar desempregadas novamente”, declarou a prefeita
O convênio assinado entre Grupo e a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) estabelece os pontos a serem oferecidos pelos de investidores pernambucanos e os quesitos que serão desenvolvidos pela PMF. A solenidade aconteceu no Paço Municipal e contou com a presença do representante do grupo investidor, João Carlos Paes Mendonça.
O projeto prevê a construção de um complexo de estabelecimentos comerciais, escritórios e apartamentos. Em contrapartida, serão feitas 75 moradias populares, novas vias, passeios e túneis que facilitarão a mobilidade no entorno. O empreendimento promete despoluir e urbanizar a Lagoa do papicu, além de assegurar a capacitação profissional dos moradores da área, durante 10 anos, para que possam ocupar as vagas de trabalho geradas pelos empreendimentos.
Empreendimento
Com investimento de R$ 600 milhões, o centro de compras terá 445 lojas, sendo 15 âncoras, 17 megalojas, 348 lojas satélites, cinema com 12 salas, diversões eletrônicas, uma academia de ginástica, teatro com 500 lugares, oito restaurantes e 50 operações de fast food.
De acordo com João Carlos Paes Mendonça, quando as etapas de aprovação do projeto em todas as esferas públicas forem superadas, as obras devem começar em até 120 dias e devem se estender por 24 a 30 meses. Ainda não há data para a inauguração do empreendimento.
Do Diário do Nordeste
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