O prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio, afirmou nesta terça-feira (1), após missa de ação de graças na Catederal Metropolitana, que acionará a Justiça para barrar o aumento da passagem de ônibus em Fortaleza, decretado pela ex-prefeita Luizianne Lins ao apagar das luzes da gestão petista. “Essa é uma pegadinha triste e frustrante, preparada para cair no colo da atual gestão, e anunciada na licitação de maio feita pela gestão anterior. Vamos trabalhar muito para que o trabalhador não seja penalizado”, afirmou o chefe do Executivo Municipal.
Roberto Cláudio assina o termo de transmissão do cargo de prefeito de Fortaleza no Paço Municipal, antes de missa de ação de graças na Catedral FOTO: Kid Júnior
Roberto informou que a Procuradoria Geral do Município apelará em todas as instâncias na tentativa de manter a passagem a R$ 2 – o aumento determinado por Luizianne só passará a valer a partir do próximo dia 11. “Isso está acontecendo em virtude de uma licitação mal construída pela prefeitura anterior, que previa esse aumento para novembro. Eu previ isso na campanha, mas empurraram para frente, para que caísse no nosso colo, mas eu defenderei o bolso do trabalhador. Farei com que a PGM acione judicialmente todos os esforços, para que a gente apele em todas as instancias”, garantiu.
O prefeito disse ainda não temer que a população interprete o aumento como se fosse a primeira ação da nova gestão. “A população é sábia, é inteligente. Eu discuti isso na campanha. Em maio foi feita licitação que previa aumento para novembro”, enfatizou.
Dia de trabalho nos postos
A primeira manhã de trabalho do prefeito Roberto Cláudio será dando posse formal aos segundo escalão do novo governo. Depois, ele afirmou que começará o “périplo” pelos postos de saúde da Capital, com a secretária da pasta; e conforme prometido anteriormente. O gestor voltou a garantir a implementação do bilhete único durante o mandato.
Roberto Cláudio citou ainda a criação de diversos instrumentos de participação popular que serão instalados durante a gestão, como o Iplanfor e o Observatório da Cidade, que se trata de um monitoramento dentro da Prefeitura. “Vamos andar pela cidade, dialogar com as instituições. A Prefeitura tem que se fazer representar”, afirmou.
Prefeito não vai “se lamuriar”
Sobre as contas deixadas pela gestão anterior, Roberto afirmou que em até dez dias terá um retrato da situação das contas e irá tratar do problema. Conforme afirmou, se lamuriar por quatro anos não faz parte do seu programa, referindo-se aos primeiros anos da gestão anterior, os quais foram marcados pelas críticas da agora ex-prefeita a uma “herança maldita” deixada pelo antecessor.
Do Diário do Nordeste
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